AS PRIMEIRAS DO DIA

Falando de crise hídrica no brejo,  eis que me chega esse depoimento de Gilson Cândido, que transcrevo por acha-lo mais que justo:

“Guarabira só não viveu o segundo racionamento de água de sua história –  o único foi em 1999 – porque o governador Ricardo investiu R$ 4 milhões, inaugurou e pôs pra funcionar a adutora que reforça o abastecimento em Araçagi, Guarabira, Cuitegi e Pilõezinhos.

Quem viveu o racionamento, tendo que acordar de madrugada pra armazenar água, comprando baldes e bacias, lavando roupa à mão, tomando banho de cuia, bebendo água mineral, sabe o que significa essa nova adutora.

Por isso que eu estou com Ricardo e estive nas horas mais difíceis, quando muitos o traíram e outros viraram as costas pra ele. Estou com Ricardo, pois Ricardo está com o povo.

Hoje várias cidades do brejo passam por um colapso hídrico, faltam chuvas é verdade, mas faltou ação preventiva do atual Governo, proatividade para antecipar-se ao problema, como fez Ricardo ao construir a Adutora de Araçagi a Guarabira”.

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Entrevistado pelo jornalista Luis Torres, ontem, na  TV Arapuan, o deputado Efraim Filho posicionou-se contra o impeachment do presidento Bolsonaro por considerar que não existe elementos para justificar tal medida e que, no momento, o país, em crise, precisa crescer e gerar empregos.

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Volto no tempo e vejo o mesmo Efraim botando gasolina na fogueira de Dilma e indo pras ruas defender a cassação do seu mandato.

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Por causa de umas pedaladas fiscais.

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E agora Efraim joga panos mornos na crise e alega falta de elementos para fazer a mesma coisa com Jair Bolsonaro.

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O meio milhão de mortos por causa da irresponsabilidade do mito, o desemprego campeando,a fome assolando os lares dos brasileiros, a inflação nas alturas, a corrupção comprovada e a incompetência confessa do presidento, nada disso é justificativa para o seu impeachment. Mas as inocentes pedaladas de Dilma foram.

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Durma-se com um barulho desses.

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Ontem me vi de volta ao batente do jornalismo. Quarenta e quatro anos depois da estreia, lá estava eu cobrindo outra tragédia. A primeira foi a da Lagoa do Parque Solon de Lucena em 75, meu começo como repórter de A União, a da vez foi a tragédia do motoboy trucidado pelo carro a 163 quilômetros por hora no Retão de Manaira.

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Revi o passado, revi o corre corre para a redação na ânsia de levar primeiro a informação ao leitor. E revi Jonas Batista, o jornalista que vi menino ingressando no Correio da Paraíba para construir, como construiu, uma carreira repleta de sucesso e de grandes reportagens.

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E o Jonas que vi menino, agora está maduro ,anunciando a aposentadoria para dezembro. Quando dezembro chegar Jonas se despe da caneta e dos microfones e vai morar nos matos de Itapetim, no sertão de Pernambuco, divisa com Maturéia, num sítio que ele comprou e está equipando para lhe servir de morada e de repasto.

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Juro que invejei. Não consegui, mesmo com tanto tempo, encontrar coragem para voltar ao rincão natal e nele encostar o corpo cansado de tantas viagens.

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Ao lúcido, como sempre, comentário de Wellington Fodinha Farias no PBagora, onde ele diz que falta um bombeiro no PT para reaglutinar Anisio, Anastácio e Ricardo, merece um adendo: Até agora Ricardo Coutinho mantém um silêncio tumular sobre o assunto. Não diz nada, nem contra nem a favor, de modo que, se incêndio existe, quem tocou fogo não foi ele.

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Mas no PT a democracia sempre prevalece.

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Tudo vai se ajeitar em nome de Lula e da vitória.

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O PT com Ricardo caminha para eleger um senador da República, dois deputados federais e, quem sabe, cinco estaduais.

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E o resto é o bagaço que a porca chupa.

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Meu nome é xau.