As primeiras do dia

O presidento Bolsonaro começa a auferir os “dividendos”  de sua impopularidade. Antes disputado a tapa pelos aliados, agora é rejeitado por aqueles que antes viviam a mendigar uma esmola de atenção.

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Nem o filho do líder do Governo quer saber dele mais. O atual prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (DEM), filho do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) -líder do governo Bolsonaro no Senado- tem feito um movimento de distanciamento do presidente em suas articulações de pré-campanha a governador de Pernambuco.

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Em Minas Gerais, ontem, o presidento foi vaiado durante um ato  pelos mil dias de Governo.

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Enquanto sua impopularidade cresce ,  Lula lidera em céu de brigadeiro.

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Por falar em Lula, ontem, durante a filiação de Ricardo Coutinho ao PT, o ex-presidente foi claro como água cristalina das fontes de Santa Rita: Vem a Paraíba para botar o pé na estrada, ele e Ricardo, Ricardo e ele, “pois eu e Ricardo não somos políticos de ficar em gabinete e sim no meio do povo”.

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Fiquei sabendo, com certa preocupação, claro, que houve um desabastecimento nos estoques de lexotan nas farmácias da cidade.

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Teve gente que não dormiu nem com reza de mulher catimbozeira.

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Mas é bom ir se acostumando.

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Atende pelo nome de Antonio Aristides o rezador do Sítio Tabocas, no Ceará, que cura, com sua reza, é claro, todo tipo de doente. Ele garante que viu, de uma lapada só, Nossa Senhora, São Sebastião e o Espírito Santo no seu pequeno santuário. Tem gente de todo Brasil procurando o rezador para se curar.

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Quando eu era menino lá em Princesa cansei de ser curado com as rezas de Mãe Preta, Mãe Filó, Joana Grossa e outras ilustres figuras do meu lugar.

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Elas rezavam contra mau olhado. O mato que usavam para me benzer e aos demais ficava murcho de tanto recolher o mau olhado dos nossos corpos .

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E curavam espinhela caída, andaço, drifuço, coluna torta, barriga fofa, prisão de ventre, excesso de peidos, mijador desregulado, doença do mundo e dores de amor.

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Eu não duvido do poder da reza.

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Se Tabocas não fosse tão longe, ia lá para me livrar de certos invejosos.

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Virgulino pegou em bomba ao generalizar críticas aos vereadores de João Pessoa. Recebeu o troco. Marcos Henrique disse que não precisa andar montado num cavalo para fiscalizar a cidade, numa referência ao gosto do parlamentar por vaquejadas e quedas pegando no rabo do boi.

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Odon Bezerra não deixou por menos: “Walber Virgulino com seus arroubos às vezes extrapola os limites. Parafraseando o provérbio chines, ‘há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida’. Mesmo com a liberdade de expressão, precisamos ter freios na língua”.

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E Mikika Leitão acunhou do outro lado: “Já que o senhor colocou a política nacional no meio devo dizer que estamos preocupados com esse presidente psicopata no poder. Que diz que não toma vacina e não valoriza a importância dela para a volta do novo normal. Espero que não suportemos mais quatro anos disso. Ninguém aguenta mais”.

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O deputado estadual Walber Virgulino (Patriota), compartilhou um vídeo manhã desta quarta-feira (29), no qual questionou se há vereadores em João Pessoa, sem nem mesmo levar em consideração que o seu partido tem três representantes na Capital: os vereadores Carlão, Marcílio do HBE e Tarcísio Jardim, que usaram a tribuna para se desculparem pela declaração do deputado estadual.

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Mas deixemos tudo isso para lá. Hoje é sexta-feira, dia de tomar mé. Antigamente seria o dia dos 3 M, Mé, Muié e Moté, mas a pandemia tirou do ar as duas últimas opções, pois ninguém é besta de furunfar no moté e pegar o covid com a muié.

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Inté.