Quem ajuda criminoso, criminoso é. E o Governo facilitou a fuga de Olavo de Carvalho. Ele estava intimado a depor na Polícia Federal assim que tivesse alta da clínica onde se tratava e de repente deixou a clínica às pressas e voou de volta aos Estados Unidos. Num avião da FAB, segundo a escritora Daniela Abade.
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Ela descreveu com detalhes, no Twitter, como se deu a fuga do guru dos Bolsonaro. Vai aqui um resumo extraído do 247, da coluna do jornalista Joaquim de Carvalho:
Atribuindo a informação a uma fonte “com boas ligações em Brasília”, a escritora Daniela Abade descreveu no Twitter os voos do Legacy prefixo VC99B, número de cauda FAB2582, entre os dias 11 e 14 de novembro.
Dia 11 foi a data em que Olavo de Carvalho deixou, repentinamente a clínica Saint Marie, em São Paulo, onde estava internado havia alguns meses. E 13 foi a data em que um avião da FAB pousou no aeroporto Mac Arthur, de Long Island, Nova York.
ela diz que o avião que fez o pouso em Nova York teria decolado de São Paulo às 12h38 do dia 13. Essa informação é incorreta, de acordo com os próprios vídeos que ela posta com o deslocamento da aeronave captado pelos radares.
Mas esse equívoco não invalida a hipótese que Daniela levanta, com base na sua fonte de Brasília. O radar capta o movimento da aeronave a partir de um ponto de Goiás, que ela afirma ser o município de São Gabriel, e o aplicativo registra o horário 03h38 (UTC).
UTC é a sigla de Coordinated Universal Time, o horário de referência no mundo. No fuso brasileiro (três horas a menos), seria 00h38 (meia-noite e 38 minutos). Como o voo teria tido origem em São Paulo, é provável que a decolagem tenha se dado cerca de uma hora antes, às 23h38 do dia 12 aproximadamente.
Daniela explica que a Aeronáutica impôs sigilo nesse voo — portanto, as informações que levantou tiveram como base a sua fonte e dados disponíveis nos aplicativos que rastreiam voos no mundo todo.
O avião da FAB chegou ao aeroporto de Long Island (código ISP), às 13h45 (UTC), 10h45 no relógio brasileiro. É um aeroporto menor, usado para voos domésticos, e aí está um indício de que tenha servido mesmo para levar Olavo de Carvalho. Desse aeroporto saem voos para Petersburg, no Estado da Virgínia, onde mora o guru do bolsonarismo.
No dia seguinte, a aeronave já estava no aeroporto JFK, também em Nova York, onde o ministro Fábio Faria embarcou para viagens em território americano — ele esteve inclusive em Austin, Texas, onde se encontrou com o empresário Elon Musk.
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Faiaram as prévias tucanas neste domingo. A briga entre os três que disputam a indicação para a Presidência, aliada a uma instabilidade no aplicativo da zinleição, provocaram o cancelamento. Agora o resto se acaba.
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Médico psiquiatra é preso após agredir a mulher. Foi em Pombal, segundo o Polêmica Paraíba de Gutemberg Cardoso.
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Dayane Claudino se despediu do pai nas redes sociais, morrendo de saudade. O pai dela, Paulo Sérgio Freitas, produtor rural de 57 anos, fora morto três dias antes. Pois o choro era de jacaré. Ela foi presa, juntamente com o noivo, acusada de ser a mandante do crime.
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Parece que não foi das mais felizes essa idéia de trocar Castro Pinto por José Maranhão . Falo na mudança de nome do Aeroporto de Santa Rita, proposta pela senadora Nilda Gondim. Até a Academia Paraibana de Letras, que não costuma disputar bola dividida, se posicionou contra.
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Zé foi aviador e seu nome honraria qualquer aeroporto. Mas o Castro Pinto está tão enraizado na mente do povo que a mudança não pegaria. O povo continuaria a chamá-lo pelo nome antigo.
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Aconteceria o que aconteceu com a Beira Rio, que se chama Avenida josé Américo de Almeida. Ninguém nem sabe onde fica a Zé Américo. Mas se perguntar pela Beira Rio todo mundo aponta lá pras bandas da Torre.
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Certa vez quiseram tirar João Suassuna lá do Cruzeiro, em Princesa. Essa rua foi batizada com o nome do pai de Ariano pelo coronel Zé Pereira. Pois surgiram alguns vereadores querendo apagar a homenagem. A gritaria foi geral e os vereadores enrolaram a viola no bisaco e foram procurar o que fazer.
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Efraim se exibe como aliado de Bolsonaro. Mas e agora? João, dizem, não quer ver Bolsonaro nem pintado de ouro.
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Quero ver esses meninos disputando o voto para o Senado com Ricardo Coutinho, o maior e melhor governador da história da Paraíba.
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Vai voar caco pra todo lado.
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Quem viver, verá.
1 Comentário
Se a senadora Nilda Gondim quer mesmo homenagear o ex-governador, que tal propor trocar o nome do bairro de Pedro Gondim para José Maranhão? Parafraseando aquele velho ditado: Substituir a homenagem ao pai dos outros é refresco.