O brejo era tido e havido como o oásis da Paraíba. Ali nunca se falou de seca, sempre de abundância. Certa vez, faz tempo, passei na região e fiquei deslumbrado com tanto verde. Eu, vindo do sertão, da caatinga, das estiagens eternas, me deparava com o verde perene, com a água transbordando dos açudes, com os riachos a correr pelas margens das estradas.
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O tempo passou, o tempo que muda a cor do cabelo, transforma as faces e amarela os sorrisos, também fez seus estragos na geografia e o brejo, de repente, se transformou naquele sertão dos meus tempos idos. Acabou a água, foi simbora o verde, o carro pipa tão conhecido do sertanejo foi remanejado para lá.
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As imagens que vemos nas cidades não são diferentes em nada daquelas tão familiares aos sertanejos: Homens, mulheres e crianças carregando água na cabeça, fazendo fila diante do carro pipa ou da caixa d`água improvisada pelo poder público para conseguir uma lata do chamado precioso líquido e assim fazer a comida ou tirar as crecas.
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Os mais abastados compram carregamento de água e enchem seus reservatórios particulares. Os mais humildes só obtém o necessário para as necessidades primeiras. Tomar banho, só se for o checo, aquele que lava as partes pudendas e as remelas dos olhos.
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Dizia a profecia que um dia o mar viraria sertão e o sertão viraria mar. Não se cumpriu ainda, mas tá bem pertinho. Por enquanto foi o brejo.
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Ainda acho uma temeridade fechar a praia e abrir em cem por cento os shows e festas particulares. Todo mundo viu o que aconteceu num parque de vaquejada aqui bem pertinho. Saiu até tiro. Sem contar a moça que, no auge do entusiasmo, montou na cacunda de um homem, tirou a blusa e mostrou os peitos. E no Rio Grande do Norte cagaram no meio da festa e teve casal fazendo em público o que costumeiramente se faz em cima da cama.
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Teve quem não gostasse daquelas análises feitas por Amanda Rodrigues sobre conhecidos personagens da nossa política. Eu gostei. Aliás, amei. Ri a mil bocados. Principalmente com aquela história da falsidade de 3 reais. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK.
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Estou até com vontade de publicar aqui no blog.
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Não insistam não, que eu publico.
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Uma modelo, fazendo exibição na TV, disparou uma pistola na perereca.
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Pelo menos furou o que já estava furado.
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Eu ando com um medo da mulesta de fazer considerações. Por qualquer coisinha os cabas pedem dinheiro por danos morais.
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Estamos na era da moral danificada.
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Isso não é meu, mas como o Blog é cultura, lá vai:
Você sabia que antigamente, na Inglaterra, as pessoas que não fossem da família real, tinham que pedir autorização ao Rei para terem relações sexuais?
Quando as pessoas queriam ter filhos, pediam ao Rei, este autorizava o coito, mandava entregar-lhes uma placa que deveria ser pendurada na porta da casa com a frase:
Fornication Under Consent of the King” (fornicação sob o consentimento do rei). Daí a sigla F.U.C.K que originou FUCK.
Em Portugal, devido a baixa natalidade, as pessoas eram obrigadas a manter relações sexuais por ordem do Rei. Isso era chamado “Fornicação Obrigatória por Despacho Administrativo. Daí a Sigla F.O.D.A. e a palavra foda.
Por sua vez, quem fosse solteiro e estivesse há muito tempo sem pegar ninguém, tinha que ter na sua porta a frase “Processo Unilateral de Normalização Hormonal por Estimulação Táctica Auto-induzida”. Daí a sigla P.U.N.H.E.T.A.
Obs: A gente pode até falar palavrão, mas com cultura é outra coisa!
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E inté.
1 Comentário
Publica aí a análise de Amanda, homi de Deus!