Os policiais militares e bombeiros decidirão nesta quarta-feira se aceitam a proposta do Governo do Estado para acabarem com o movimento paredista que enche as ruas de polícia em protesto por melhores salários e deixam os bandidos soltos para matarem e assaltarem sem serem molestados.
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A proposta do Governo é 10 por cento de aumento para todo mundo, reformados e ativos, além da incorporação, em três anos, da bolsa desempenho para os inativos.
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Idêntico benefício foi proposto para os integrantes da Polícia Civil.
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Mas o deputado Cabo Gilberto já antecipa que a categoria não vai aceitar. Ele alega que o governador não poderia assumir um compromisso para além do seu mandato (a incorporação da bolsa desempenho em três anos), porque, ainda segundo ele, a lei proíbe esse tipo de despesa.
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Nas redes sociais, o Cabo Gilberto argumenta que o próximo governador, caso João Azevedo não se reeleja, não será obrigado a cumprir.
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Chegou mesmo a transcrever o dispositivo de lei que, na sua ótica, proíbe esse tipo de operação:
“Art. 21. É nulo de pleno direito: III – o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal que preveja parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do titular do Poder ou órgão referido no art. 20; (incluído pela Lei Complementar nº 173, de 2020).
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Se bem que isso depende muito do governador. Cássio Cunha Lima concedeu PCCRs a várias categorias nas vésperas da sua cassação e o seu substituto, Zé Maranhão, honrou todos os compromissos. E foi dinheiro de rodo, todo mundo lembra disso.
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Mas vamos aguardar o pronunciamento dos militares, que, tomara, seja pelo final dessa revolta, para o bem de todos e felicidade geral da nação tabajara.
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Está voltando tudo de novo. E agora em dose dupla, Covid e gripe, tudo junto e misturado.
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Parece que não anda cem por cento a relação do prefeito Marcos Diogo, de Guarabira, com o seu vice-prefeito, Wellington Oliveira.
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Segundo o vice, o prefeito exonerou, sem o seu consentimento e conhecimento, os comissionados responsáveis pela estrutura do seu gabinete. De uma canetada só foram exonerados o chefe de gabinete e dois assessores especiais.
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O vice já mandou um ofício ao prefeito solicitando a imediata suspensão dos atos, alegando que “…há de se ressaltar que, embora o ato de nomeação e exoneração de pessoal administrativa do Município, a posição institucional do Vice-prefeito na estrutura político-administrativa do município autoriza concluir que a indicação dos cargos em comissão que guarnecem o órgão tem natureza pessoal e é baseada na confiança de seu titular, não competindo ao Prefeito a indicação dos mesmos”.
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Esse negócio de vice brigar com titular é velho. O titular reage ao olhar guloso do vice e ambos os dois ficam o mandato inteiro se engolindo em silêncio.
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Mas, nesse caso de Guarabira, o vice está certo.
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Parece que choveu torrencialmente ontem em Bananeiras.
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Segundo informações do meu correspondente para assuntos de trovoadas, Manuel Lisboa.
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Tudo indica que não vai ser preciso a intervenção cirúrgica no intestino do Presidento Bolsonaro.
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O entupimento se resolveu por si só.
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Agora o presidento poderá voltar ao trabalho.
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Mas, sempre tem um mas, com mais moderação na comida.
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Não sabia que Julian Lemos tinha tanto dinheiro. O homem disse que pagou do próprio bolso as andanças de Bolsonaro pelo Nordeste.
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Tás vendo, Marcos Pires, temos ricos no Estado.
3 Comentários
A sorte do pessoal da segurança pública é ter um deputado como o Cabo Gilberto, senão a coisa ficaria pior. O governador João Azevedo sabe que se não atender mesmo de forma parcial a mídia nacional em breve começará a comentar sobre a greve branca, por conta do aumento da violência e insegurança dos turistas.
Devido a tantas passagens de manifestos aqui na PB, e em outros estados da federação, nota-se q se faz preciso, com urgência, por fim a essa militarização dessa classe de funcionários públicos q agregaram o nome de PM. Tem q se fazer uma reformulação moderna no estatuto dessa categoria de servidores públicos. Por fim a essa jornada fictícia de 24 x 48, etc. Militares só são os das 3 “forças armadas”. A CF proíbe certas ações por parte dessa categoria de servidores, mas eles/elas o fazem na maior naturalidade. O ideal é uma jornada de 6h direto ou 8h, em dois turnos, como acontece com outras categorias de servidores públicos.
Essa questão do “aumento para os policiais se resolve aplicando uma regra de três e atenderá perfeitamente o que quer o dep. cabo Gilberto. Lembrar ao governador que os demais empregados também precisam de uns 10%.
Sugerimos e pedimos que o Gov. João aplique um “duodécimo” para nós outros.