De texto enxuto e afiado, literário até, o jornalista princesense Sebastião Lucena comemora nesta quarta-feira (19) 67 anos de existência. Milagre de um santo aí qualquer, é ver que o enluarado de seus cabelos não consegue eclipsar sua atividade jornalística e literária, sua extroversão também nas redes sociais, onde o acento irônico, corrosivo por vezes, pauta a tolerância zero a esse mundão sem fronteiras e suas personagens coisadas.
De origem humilde, quase franciscana, Tião se fez medonho no enfrentamento das coisas e pessoas, superou barreiras e venceu bonito, chegou lá onde poucos podem chegar. E é amigo verdadeiro dos verdadeiros amigos, além, claro, de ser chefe de família zeloso, pai e avô coruja.
Jornalista polêmico, escritor, advogado, procurador do Estado, secretário executivo da Comunicação Institucional da Paraíba, Tião – admirado e odiado – possui qualificações adicionais que o caracterizam ainda mais, firmam sua marca registrada, mesmo que, alí e acolá, ultrapasse o limiar de certas convenções.
Sua matéria-prima é o próprio mundo que o cerca, contra o qual combate sem medo, empunhando a afiada katana da sua palavra, que maneja com singular habilidade e, tal qual um samurai, tem naquela sua alma associada.
Mas, o que, a meu ver, mais configura seu jeito de ser, incorrigível mesmo, são sua autencidade e (inclusive e principalmente) seu amor incondicional à terra princesense, de quem, ao lado do imorredouro Paulo Mariano, Francisco Florêncio e Aldo Lopes de Araújo, forma o quarteto que a projeta mundo afora na atualidade.
Tião é assim, do jeito que ele é: autêntico, sem subtrair ou acrescentar nada que seja capaz de alterar sua maneira de ser.
Vida longa a Tião Lucena! Parabéns. Tudo de bom pra você e sua família. Feliz aniversário, amigo!
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Parabéns! Que venham mais e mais primaveras para você!