Por: Aldo Ribeiro
As disputas internas, o debate acalorado e as várias correntes ideológicas sempre foram uma característica singular no Partido do Trabalhadores. E isso verdadeiramente é tão saudável quanto democrático. Uma militância que diferentemente das outras acredita no que defende. É bonito ver o envolvimento da rapaziada. Entretanto, essas qualidades no final das contas precisam ser convertidas em perspectiva de poder, e por conseguinte, a conquista do poder em si. Pra implantar políticas públicas que melhorem as condições de vida da população. Para que o abismo cada vez maior entre privilegiados e invisíveis diminua gradativamente. Ou não é pra isso que lutamos? Nos transformamos numa esquerda cirandeira?
É chover no molhado afirmar que o campo progressista de uma forma geral perdeu o fôlego. Por infinidade de fatores que não caberia neste espaço. Mas na Paraíba a coisa foi absurdamente pior. A onda bolsonarista, a péssima comunicação, o lawfare à paraibana, o desdém da mídia coorporativa tomada por “formadores de opinião ao gosto do patrão”. Tudo isso tornou a situação muito mais difícil. Deixamos de ser protagonistas do debate. As eleições municipais do ano passado, sobretudo na capital, atestam isso. Cícero, Nilvan, Ruy, Walber. Nos transformamos em meros figurantes. O PT-PB mais especificamente, mendiga um cargo aqui, uma secretaria de pouca relevância ali, e vai demarcando seu “quartinho dos fundos” no governo do estado. Com todo respeito, mas o que foi aquela candidatura de Anísio Maia? 5.431 votos, 1,49%. Com que propósito? Quem ganhou com isso?
Sem querer entrar no mérito, está claro que existem feridas mau cicatrizadas entre o ex-governador Ricardo Coutinho e uma ala do PT paraibano. Assim como também está claro, que o retorno de Ricardo e seu coletivo seria bom para ambos. Ricardo retornaria às suas origens, ciente de todas as nuances e características do partido, que reitero, é diferente das outras siglas, e o PT-PB teria novamente força e representatividade pra galgar de fato vôos maiores em 2022. Percebam o que está posto no tabuleiro. O cenário político do estado clama por uma 3ª via à esquerda. Competitiva e destemida. Que chame pra si o debate dos grandes temas. Lula virá como uma avalanche.
Racionalidade e coragem, companheiros. Um tempo nos ressentimentos. Há algo maior do que ranços e egos em agonia. Em 2022 teremos as mais importantes eleições desde a redemocratização do país.
1 Comentário
PEREBAS É PINIMBAS PETISTAS X PRAGMATISMO CENTRÃO BOLSONARIANO: Gervásio é Anísio, uma carrada dupla de MAIAção, a serviço alugado pela casa grande do rei JOÃO NINGUÉM NÃO. As inconfidências e corruptelas internas são muito claras. Titubear nas horas exatas de detonar gente canalha. Comunicação e movimento ZERO. Migalhas dos banquetes da Santana. Covardia nas adversidades e flozô na opulência efêmera. MAS NÃO HÁ DÚVIDA DE QUE OS PODEROSOS SÃO GENTE MUITO ASTUTAS E CRUÉIS. PORÉM TUDO FROUXOS NA HORA DA ONÇA BEBER ÁGUA. NÃO AGUENTAM CINCO TOSTÕES DA MILITÂNCIA MAIS PREPARADA E RENHIDA DA REPÚBLICA. SÓ FALTA DAR UM FREIO DE ARRUMAÇÃO NA HISTÓRIA POLÍTICA DA PARAÍBA E DO BRASIL.
O BOLSONARO É O MOCOBOBO DA CORTE. Mas o PAULO GUEDES É O ALVO. Forças armadas são só uma questão de sinecura na prateleira e bravatas ao vento pra manter a teta do leitim do poder. TEM QUE SABER QUE SABÃO NÃO SE COME É QUE 2022 O TRUNFO É PAU.