Vou convocar uma reunião de emergência com meus amigos Maguila, Fábio Mozart e Edjalmes para discutirmos a denúncia publicada hoje pela imprensa sobre a inclusão de nossa amada Bananeiras entre os destinos da máfia italiana. Segundo a imprensa, Bananeiras, Extremoz no Rio Grande do Norte e Cabedelo foram transformados em alvos para a lavagem de dinheiro dos mafiosos, que nesses três municípios conseguiram lavar R$ 3 bilhões.
Em Cabedelo eles compraram apartamentos, em Extremoz, um loteamento, em Natal um restaurante chique e em Bananeiras uma casa num resort de luxo.
Que em Bananeiras andam luxando além da conta, isso todo mundo sabe. Mas é um luxo de gente boa, honesta, decente, que emprega o dinheiro conseguido com suores e lágrimas em casas e apartamento para o lazer da família.
Agora com essa novidade, como ficarão os não mafiosos? Como confiar no vizinho recém-chegado? Como aceitar de bom grado a súbita riqueza de quem aportou na cidade falando casteliano?
Já tem gente identificada e denunciada pelo Ministério Público Federal. Na fila estão três italianos e seis brasileiros, todos suspeitos de integrarem a Cosa Nostra, ramificação da máfia italiana bastante conhecida no Brasil. Esses que gastam aqui são apontados como laranjas que lavam o dinheiro proveniente do tráfico de drogas. As apurações indicam que o esquema resultou na lavagem de capital ilícito de, pelo menos, R$ 300 milhões (ou cinquenta milhões de euros) desde 2009. Segundo as autoridades italianas, entretanto, o valor total dos ativos investidos podem superar 500 milhões de euros, em valores atuais, mais de R$ 3 bilhões.
O negócio é sério, requer atenção e cuidado. Por isso a reunião. Se possível com aquele picado de porco como tira-gosto e uma garrafa de brejeira para esquentar as zurêias.
(Fontes Polêmica Paraíba e Fonte 83)
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