O chamávamos de Serginho por causa do tamanho e da finura, mas o nome completo dele era Sérgio Cavalcanti de Souza.
Somos do mesmo tempo, da velha guarda.
Ou melhor, éramos.
Sérgio pegou o boné e foi embora.
Mais um que se foi.
Menos um por aqui.
Serginho do Correio, da Secom, das farras no Bar de Moura, do Grande Ponto de Seu João, das tertúlias na API, dos tempos românticos de um jornalismo sem maldades e sem segundas intenções.
Um jornalismo praticado por verdadeiros sacerdotes da informação.
De um tempo em que jornalista não puxava o tapete para subir na profissão.
Boa viagem, amigo!
Nós continuamos por aqui, de castigo, vendo o tempo passar.
2 Comentários
Tempo bom aquele, Tião.
E a “Escolinha da Tia Leninha”, na qual recemos aulas magnificas?
Tempo bom aquele, Tião.