opinião

Bolsonaro: Amigo de miliciano, linguajar de miliciano, comportamento de miliciano

17 de dezembro de 2020

Bolsonaro: Amigo de miliciano, linguajar de miliciano, comportamento de miliciano

Nesta terça-feira (15), o aloprado travestido de presidente da República escreveu mais uma página (em papel higiênico sujo) de sua funesta passagem pela presidência. Este sujeito não conhece os limites do decoro e da infâmia.

Enquanto o País assiste atônito a mais de 900 mortes por Covid-19, em apenas 24hs, o arruaceiro do Planalto resolveu inaugurar um relógio na Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns de São Paulo). Na absoluta incapacidade de fazer o que deve ser feito, o jeito é passar o tempo animando a tigrada.

Como sempre, promoveu aglomeração, incentivou o não-uso de máscaras, discursou contra as vacinas e, num linguajar típico de miliciano bêbado em botequim de morro dominado pelo tráfico, atacou o governador João Doria. Ah! Colocou em risco uma criança ao pedir para que retirasse a máscara. Depois reclama quando lhe chamam de genocida.

Jair Bolsonaro disse que “está no finalzinho” a “gripezinha”. Já havia dito o mesmo em abril passado. Disse que não tomará qualquer vacina. Disse que será obrigatória a assinatura de um termo de responsabilidade. Disse que está “desratizando” o Brasil. Sério? Com quem? Com o Queiroz ou com o Centrão?

O vendedor de cloroquina às emas do Alvorada chamou Doria de “calça apertadinha”; Doria é simplesmente o governador do estado mais rico do País. O pai do senador das rachadinhas ainda não reconheceu Joe Biden como presidente eleito dos EUA; além dele, apenas o ditador norte coreano. O maridão da “Micheque” continua sua sanha suicida contra a China; o nosso maior parceiro comercial.

Se há algo inadequado e contraproducente, lá estará Bolsonaro a praticar. E lá estarão seus cabeças de jiló a aplaudir. Resta saber se o Brasil aguentará – e se aguentar, por mais quanto tempo – este lunático no comando da nação, enquanto afundamos em uma crise econômica e sanitária sem precedentes

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2 Comentários

  • Reply José 17 de dezembro de 2020 at 12:35

    Pense num carequinha corajoso!! Kkkkkkkkkkkk

  • Reply Delfos 17 de dezembro de 2020 at 13:27

    Assim é o Bolsonaro: num dia diz uma coisa, no outro diz outra.
    Na 3afeira, na Ceagesp, criticou as
    vacinas. No dia seguinte, em Brasilia,
    disse o contrário, e quase chegou a
    admitir os seus erros em relação a
    pandemia. Até parecia o “Jairzinho
    Paz e Amor”.

    Hoje, ao que parece descontente
    com a decisão do TRF3 à favor das
    familias das vitimas da ditadura, que
    o obrigou a publicar um Direito de
    Resposta nas redes sociais, voltou
    a elogiar a ditadura. Deu motivo
    para mais uma ação contra ele.

    Não foi à toa que o ex-bolsonarista
    cantor Fagner disse que o Bolsonato
    “vive em surto”.

    O surto de amanhã pode ter a ver com
    a decisão da UE de começar a vacinação
    de todos os países do bloco na mesma
    data, próximo dia 27.

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