Miguezim de Princesa
I
Bolsonaro se acordou
Coçando no pau da venta:
– Se o povo não me quiser,
O Exército me sustenta,
Valei-me, seiscentos diabos,
Se brincar o fumo entra!
II
– Se ganharem, não entrego,
Nem com ordem de Gilmar,
Do Aziz ou do Renam;
Randolfe, vá se lascar!
Quando eu olho pra Barroso,
Começo a me desmanchar.
III
– Só eu mato o comunismo,
Eu sou a última barreira,
A vez é do comunisso,
Um regime de primeira,
Que o cabra toma vacina
E morre de caganeira!
IV
– Esses comunas safados
Ficam de infiltração,
Só querem comer sozinhos,
Vivem fazendo questão.
Sem a vacina da Pfizer,
Danou-se a reeleição!
V
Não tenho medo de Lula,
Por ele estou esperando,
Vou lhe quebrar mais um dedo,
Ciro está estuporando,
A coisa que me incomoda
É o Mourão me agourando.
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Mas o Mourão já tá perto
Tá perto de ir embora
Já o mandato termina
E ele vai
Dar o fora
Mas para ser o meu vice
Eu vou o botar o Queiroz
Que é amigo do peito
e em pingo d’água da nós
E cabra de confiança
E nunca cuspiu pra fora.
Kkkkkk a gente rir pra não chorar!