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Bolsonaro e a vida de rico depois que virou ex-presidente

29 de maio de 2023

Li aqui no Facebook de uma pessoa conhecida uma declaração de voto em Bolsonaro. A pessoa alega que votou no ex-presidente por ser cristão, gostar da liberdade, ser respeitado em suas opiniões, gostar da família, da imprensa livre, da boa saúde e ver o dinheiro que paga dos impostos ser investido no próprio país em metrôs, hospitais, escolas e etc.

Aí eu pensei comigo: Votou errado.

Bolsonaro passou quatro anos governando o país e não construiu um hospital sequer.

Não fez um palmo de estrada.

Tampouco uma escola.

Na saúde, como todos sabem, foi desastre. Expulsou os médicos cubanos e não comprou vacinas contra a Covid. Ou melhor, só comprou na marra, forçado por decisões judiciais, e assim mesmo depois que morreram mais de 700 mil brasileiros.

Esse amigo só acertou no quesito família.

Porque para a família dele, Bolsonaro é generoso até demais.

Os filhos estão bem arrumados e ele próprio está com a vida que pediu a Deus.

Ganha quase R$ 100 mil por mês como aposentado do exército e da Câmara dos Deputados, sem contar os adjutórios gordos e maciços eu lhe chegam por ser presidente de honra do PL.

Veja um apanhado feito pelo Metropoles.com sobre a vida desse anjo de candura lá em Brasília:

Bolsonaro tem uma vida confortável, com acúmulo de aposentadorias e salário do PL. Ele mora com Michelle, a filha e a enteada em uma mansão no Jardim Botânico, a 12 quilômetros do Palácio da Alvorada. A casa, onde a ex-primeira-dama já se instalou com as duas filhas, tem 400 metros de área construída e aluguel de R$ 12 mil.

Como presidente de honra do PL, Bolsonaro embolsa salário de R$ 41,6 mil, valor do teto salarial do serviço público, recebido por ministros do STF. A legislação brasileira não prevê pensão especial para ex-presidentes, mas ele pode acumular aposentadorias pagas pela Câmara e pelo Exército. A soma das duas aposentadorias pode chegar a R$ 42 mil por mês, segundo o próprio Bolsonaro.

O ex-presidente dá expediente na sede da sigla, em um prédio ao lado do hotel em que Lula se hospedou durante o período entre a eleição e a mudança para o Palácio da Alvorada. Em frente ao edifício fica o Posto da Torre, onde aconteceram as primeiras investigações da Lava Jato.

Como ex-presidente, Bolsonaro tem ao seu dispor dois veículos oficiais com motoristas, dois assessores e quatro seguranças, todos custeados pela Presidência da República. A segurança pode ser reforçada em eventos públicos, como pediu o presidente do PL.

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