Bolsonaro seria mesmo um fabricante de bestas?!

 

1BERTO DE ALMEIDA

 

1 -Mariposas no Pavilhão estão dando (t)chau!

      

       “As mariposas quando chega o frio, fica dando vorta em vorta da lâmpida do Pavilhão do Chá”. Assim cantaria o ótimo Adoniram Barbosa se por aqui morasse. Mas, nesse dia, infelizmente, estava com a Bixiga. Poisé, Tião de Deus, essas mulheres de vida difícil que muitos idiotas insistem em chamar de fácil – umas guerreiras – estão deixando dando “chau” ao nosso Pavilhão do Chá.  O vazio desse pavilhão dói nos pavilhões dos nossos ouvidos!  Eu vi, meninas, eu vi. Uns sábados aí que por lá não estive, mas vi pela rede Internet, houve – ou teve, escolham – uma ocupação arretada: lançamento de livros, pequenas exposições e algumas performances artísticas. As Mariposas? Essas não responderam presente.  A vida difícil que levam não está fácil. E agora com o Corona disputando o espaço é que lascou mesmo.

 

B – O lixão do Cristo/Varjão

      

     Passei por lá ontem, e foi aquele espanto: estão transformando esse espaço num curral!  Ah, mas nada a ver com Bolsonaro. Nem com o Lula. E se o Lula acrescento é para que a direita não me ataque pela esquerda e vice e versos.  Dos males, aquele que só me dói (epa) quando sorrio é o menor.  Eita ferro! É pau, pedra e fim de um caminho que está apenas começando. Se vai ficar bonito? A fedentina é mais feia. A propósito, mudando o curso da história, seria eu Marco Túlio e essas as verdadeiras catilinárias de Cícero?

 

E – Millôr e as críticas desonestas

        

      O bom Millôr que tive alegria de conhecer dizia que as vezes a gente faz críticas tão desonestas a respeito de uma pessoa que nunca mais consegue acreditar nela. Não é o meu caso. Mesmo aquelas que por amizade ou mesmo a falta de tempo para dizer o que realmente penso delas e por isso dispenso comentários dizendo que essas são honestas até que me provem o contrário, honestamente, se não acreditava nelas, mas elas acreditando nos meus elogios deixo de acreditar nelas mais ainda. Entenderam? Também não.

 

R – Bol(z)lsonaro é um fabricante de bestas?!

        

        Disse outro dia disse por aqui, e agora repito: taqui um sujeito curioso! E foi assim que nesta manhã ao despertar de sonhos inquietantes, como o Gregor Samsa do Kafka, refletindo diante do espelho do meu banheiro, perguntei para os meus botões hoje mais carne do que osso:  o quê danado mesmo quer dizer Bolsonaro? Sabemos.  Ele fala muita coisa, mas para alguns diz pouco e fala muito.  Mas não é ainda por aí, conclui. Afinal ou finalmente, escolham um, o nome Bols(z)zonaro quer dizer o quê? Descobri: Na Itália, sua terra de origem (a minha é Jaguaribe), significa aquele que “fabrica bestas”! Eita ferro! Lascou!  Fabricante de bestas! E Agora? Agora tentarei explicar na próxima letra.

 

T – Bozo e as bestas

       

      Agora, por favor, não confundam – ou confundam – as coisas. Nada das bestas que algum leitor bem ou mal-intencionado possa estar pensando.  A besta aqui é aquela arma velha que dispara flechas nos filmes de Robin Hood e nas guerras entre gregos e troianos. Mas data vênia, data vênia, data vênia mesmo, bem que poderia ser as “bestas” que esse leitor poderia ter pensado.

 

O – Uma musical e outra dentro

      

   Gilberto Gil, se não bastasse a sua imortal Domingo no Parque para isso, agora é imortal da ABL. Mas, com todas as datas vênias do mundo, estou achando que a ABL sem o brilho de outrora, vem abrindo as pernas para todos que podem contribuir para recuperar um pouco esse brilho perdido. Depois de Paulo Coelho, o dilúvio. Melhor: tudo é possível. Mas ainda não é o caso de Gil. Somente acho que os “velhos imortais”, todos quase mortos, acham que bons escritores estão em falta no mercado. Em síntese: até hoje também não engoli o Nobel de Literatura para o Bob Dylan

     

     Quer dizer que Bolsonaro aproveita a “força do mijo” para levantar o astral (esse deve ser o nome), hein? Todo cuidado é pouco! Se o “mito” não tem a força que pensa ter, o “mijo” vem em seu socorro. No entanto, nenhuma supressa. Quem vive mijando fora do pinico tem que aproveitar esse mijo para alguma coisa. Ah, me engana que eu gosto.

 

Em tempo: Ando sem tempo há muito tempo. Sobretudo para falar que Marília Barbosa, com todo o respeito, pois muito lamentei, salientando que pouco ou quase nada dela sabia, para chegar a nossa Roberta Miranda iria demorar muito. Feminejo?! Um movimento musical? Um estilo musical?  Movimento? Estilo? Sem palavras. Mas qualquer uma soaria melhor que esse horrível “feminejo”.