Fico imaginando o formato do tolete proveniente de uma picanha que custa R$ 1.799,00 o quilo.
O formato e o cheiro.
Porque só pode ser diferente a bosta de quem come coisa tão cara.
Se bem que, quando eu era menino lá em Princesa, aprendi que bosta de rico fede e bosta de pobre nem pra feder serve.
E era verdade.
Tinha um comerciante rico da cidade que peidava dentro da igreja e ninguém aguentava a catinga.
Ele, claro, só comia carne de primeira.
Os comerciantes de carne deixavam à mostra nas tarimbas as carnes duras, de pescoço, de braço e de barriga, enquanto as finas, tipo chã de dentro, alcatra e filé eram destinadas “à freguesia”.
Portanto, fiquem de prontidão:
Quando avistarem um tolete roliço, meio amarelado e com fedor incomum, podem apostar que é do cara que comeu a picanha de quase 2 mil contos.
E se vocês gostarem do comedor, enrolem a bosta em papel de presente e levem pra casa.
1 Comentário
No site do Frigorifico Goiás, que produz
essa ” preciocidade”, o produto estava
sendo oferecido por R$ 1.200,00, em
embakagem comum, e na promoção
pela metade do preço.
O preço diferenciado, e mais caro,
deve ser por levar o nome “Mito”, e
a foto do dito cujo na embalagem.
Até parece lançamento de grife.
Tem gosto pra tudo!