Política

Braga Neto ameaça golpe se o voto auditável não passar

22 de julho de 2021

Um dia depois de assinar a nota em resposta à CPI da Covid, o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, e os três chefes das Forças Armadas teriam dito ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que sem voto auditável não haverá eleição no ano que vem. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.

“A quem interessar, diga que, se não tiver eleição auditável, não terá eleição”, disse Braga Netto a Lira no último dia 8 de julho. Horas depois, neste mesmo dia, Jair Bolsonaro repetiu publicamente o conteúdo da mensagem em conversa com apoiadores no Palácio do Alvorada. “Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições”, disse Bolsonaro no ‘cercadinho’.

Após o recado, Lira reuniu-se com seu grupo político e com membros do alto escalão do Judiciário, segundo apurou a reportagem. No encontro, o presidente da Câmara relatou o momento de ‘tensão’ e confidenciou que a situação era ‘gravíssima’.

De acordo com o jornal, Lira também se reuniu com o Bolsonaro, com quem teve uma longa conversa após a ameaça do ministro. Ao parlamentar, o presidente teria garantido ‘jogar dentro das quatro linhas da Constituição’.

O voto impresso, principal bandeira de Bolsonaro nos últimos meses, vem sofrendo um revés e pode ser reprovado antes mesmo de ir ao Plenário. Com a iminência da derrota, o presidente diariamente tem ecoado mensagens de fraudes ou de que não haverá eleições em 2022.

 

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7 Comentários

  • Reply José 22 de julho de 2021 at 10:31

    Estão se borrando de medo do povo!!!
    Vamos tirar esta gang de aloprados do poder.

  • Reply Delfos 22 de julho de 2021 at 10:40

    TEM GENTE QUE FAZ DO ESPELHO
    RETROVISOR A SUA BÚSSOLA.
    QUANDO OLHA PARA O CALENDÁRIO
    ENXERGA 1964.

    MAS COMO DISSE DRUMOND:

    ” ….NO MEIO DO CAMINHO HÁ
    UMA PEDRA”…

  • Reply José Marcelo Neto 22 de julho de 2021 at 10:48

    Ilusão desse general,nenhum país das Américas latina, estão em regime militar.So contrário de 64 que os EUA deu apoio e hoje os EUA é contra golpe,nem as instituições brasileiras querem golpe

  • Reply Delfos 22 de julho de 2021 at 12:49

    VOTO IMPRESSO

    Segundo o “Correio Brasiliense”,
    o ministro da Defesa, Braga Neto,
    desmentiu a notícia publicada
    pelo “Estadão “.

    Resta saber quem foi o interlocutor
    anônimo que disse ao Estadão que
    presenciou o fato e teria sido o
    encarregado de transmitir a suposta
    mensagem.

  • Reply Piters 22 de julho de 2021 at 14:08

    Esse azeitona verde nem no couro dá, qto mais um golpe!

  • Reply José 22 de julho de 2021 at 15:42

    As urnas são auditáveis e até agora têm se mostrado seguras. Todo ano de eleição, o TSE e os TREs reúnem especialistas em informática para testar os equipamentos. No dia da eleição, sorteiam diversas urnas e fazem uma votação pública nelas para mostrar que, no final, o resultado é exatamente igual aos votos que foram digitados. O argumento do presidente é ridículo: ele diz que no momento da totalização o resultado das urnas é alterado, mas o resultado de cada urna é divulgado no final da votação, na seção eleitoral, quando o presidente da mesa receptora encerra a votação e a urna emite o boletim de urna, que é afixado no local. Basta conferir se o resultado contabilizado pelo TSE é o mesmo.

  • Reply falcao 22 de julho de 2021 at 18:35

    Não fazendo defesa de esquerda, direita ou centrão. No Brasil só dois partidos um que está dentro do poder, e outro que deseja entrar no poder. Sendo que, para isto promove o uso do ‘ povo ‘ como massa de manobra para os fins necessário. A situação quanto a eleição não é assunto de defesa militar, não é assunto muito menos de intervenção. Acho que foi infeliz na opinião. Como diz a frase :Aquele que sabe mandar encontra sempre quem deva obedecer. Friedrich Nietzsche. Presenciamos o plebiscito, vamos retirar as armas das ruas, vamos ter maior segurança e todo brasileiro se calou, Resultado, a insegurança permanece, e o trabalhado não tem direito a se defender em sua própria residencia. Dizer que esta liberado a posse e não o porte, não se consegue. Antes de armas, precisamos de Leis. Depois, vamos adotar a ” urna eletrônica “, no Brasil quase nada funciona. Mas a urna ……. é infalível. É como acreditar que, a Odebrech desviou recursos aqui no Brasil, mas nos países fora tudo bonitinho, prestado contas, medições de serviço perfeitas. O TSE tem hoje 500 mil urnas, O que é apresentado a OAB, MP e Partidos, os sistemas instalados nas urnas eletrônicas; conferência por amostragem em até 3% das urnas escolhidas aleatoriamente após a carga. No mínimo, uma urna é conferida. esta é a Fonte: https://www.tse.jus.br/eleicoes/urna-eletronica/seguranca-da-urna/carga-das-urnas. Voltando ao asunto, daria 15.000 urnas. Só em São Paulo na eleição de 2020 foram distribuídas quase 100.00 mil. Vamos continuar com margem de erro ” zero “. Porem de todo o quadro de hoje, o que não se comenta é que toda esta confusão vem de muito antes. Mais uma fonte: Agencia Senado. https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2015/09/29/dilma-veta-doacao-de-empresas-a-politicos-e-impressao-de-votos,
    A matéria diz: …… Foi também vetada parte do PL 5.735/2013 (PLS 75/2015 no Senado) que previa a impressão dos votos. Motivo, geraria despesa de 1,8 bilhão. De lá para cá nada se resolveu, como sempre algumas leis no Brasil se coloca debaixo do tapete. E, está hoje esta briga sem nenhum horizonte de solução. O que não dá para entender é, se estamos vivendo um período de transparência do atos públicos e mesmo a urna sendo segura. A adição de um dispositivo a mais para dar segurança ao eleitor não daria ainda mais transparência ??? Minha pergunta não é que Bolsonoro queira causar insegurança no regime eleitoral, mas se o Governo tem dinheiro para bancar a despesa que Dilma não bancou, e Bolsonaro que bancar a despesa e vai perder nas urnas. Qual o problema de não ter o ” voto auditavel “. Quem esta com medo de quem ??? ou o que ??? é, o que não dá para entender. Aguardaremos as cenas do próximo capitulo “

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