Candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022 e ex-ministro da Defesa, o general Walter Braga Netto manifestou irritação com os comandantes do Exército e da Aeronáutica durante as discussões de um plano para reverter a derrota na eleição daquele ano.
Mensagens obtidas pela Polícia Federal que embasaram prisões e buscas nesta quinta-feira (8) mostram que Braga Netto teria chamado o então comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, de “cagão” por não aderir à tentativa de golpe.
Em outras conversas, o general incentiva críticas ao então comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Júnior, a quem se refere como “traidor da pátria”.
Para a PF, as conversas “evidenciaram a participação e adesão” de Braga Netto numa tentativa de golpe de Estado. Os investigadores citam atuação do general “inclusive nas providências voltadas à incitação contra os membros das Forças Armadas que não estavam coadunadas aos intentos golpistas”.
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SE O COMANDANTE É UM CAGÃO, ELE, BRAGA BOSTA, É UM MRDA.