Marcos Maivado Marinho
A “tropa de choque” do prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), escalada para bater sem dó no governador João Azevedo (CIDADANIA) em face do toque de recolher por ele decretado para vigorar em todo o Estado, e que inicialmente contava com o chefe de gabinete Gilbran Asfóra, o deputado estadual Tovar Correia Lima e a secretaria Rosália Lucas, ganhou hoje dois novos e fortes integrantes: o professor e advogado Diogo Lyra, que titula a pasta da Administração, e o jornalista Marcos Alfredo Alves, Chefe da Comunicação.
Os dois, em um mesmo momento, utilizaram-se das suas redes sociais não para bater em João, como recomendava o ‘scritp’ da prefeitura, mas para literalmente trucidarem o juiz Alex Muniz, autor da sentença na Primeira Vara da Fazenda Pública que obriga Bruno Cunha Lima a cumprir todas as determinações do Decreto estadual 41.086, assinado por João Azevedo em 09.03.2021.
Para Diogo Lyra, o magistrado prolatou uma decisão judicial eivada de adjetivos e ilações inapropriadas, com manifestações de desapreço político-ideológico. “Acabou a ordem jurídica mesmo”, exclamou o secretário concluindo que vivemos “tempos estranhos”.
O secretário, ainda mais contundente, afirmou que o magistrado usou de “decisionismo e arbitrariedades”.
Em outro tópico do seu manifesto Diogo Lyra diz que o juiz não foi isento no seu julgado: “magistrado que tem tanto desapreço por uma das partes deveria se averbar suspeito, já que não teria, como não teve, isenção suficiente para apreciar a questão que lhe foi posta”.
‘PRECÁRIO CONTEÚDO JURÍDICO”
Já o jornalista Marcos Alfredo, ressalvando ser um “leigo” no assunto, classificou a sentença de Alex Muniz como uma peça de “precário conteúdo jurídico.
Eis na íntegra o que publicou o Chefe da SECOM municipal:
ESSA EU NÃO ENTENDI MESMO
Li, na íntegra, a decisão exarada pelo juiz plantonista Alex Muniz Barreto, da 1ª Vara de Fazenda Pública de Campina Grande, neste sábado, 13, determinando que o Município de Campina Grande adote o decreto estadual e suas restrições extremadas no enfrentamento à Covid-19.
Não vou aqui, como leigo, entrar no mérito em relação ao precário conteúdo jurídico e a superabundância de pontos de vista político-ideológicos da sentença do jovem magistrado. Isso, decididamente, será avaliado pela instância que vai receber o recurso do Município.
O que me deixou, de fato, confuso na decisão do plantonista foi uma crítica em particular à campanha publicitária da @pmcgoficial, que está no ar e tenta sensibilizar as pessoas para se cuidarem e cuidarem de quem amam, neste momento crítico da pandemia, redobrando as medidas preventivas individuais e coletivas.
Para uma sentença que tem como principal objetivo obrigar o Município a adotar até o autoritário toque de recolher, essa crítica do juiz Alex Muniz não tem o menor sentido. O vídeo da campanha aborda, de forma chocante, a tragédia familiar do mundo real protagonizada justamente pelos que insistem em desrespeitar as normas básicas de proteção pessoal e social.
Acho que, nesse aspecto, o magistrado perdeu uma boa oportunidade de ser lógico, racional e menos passional.
Marcos Alfredo – Coordenador de Comunicação da Prefeitura de Campina Grande
3 Comentários
Ow muído da gôta!!!!!!!
O atual Prefeito ,o ex Romero e O ADVOGADO Cássio, todos são aliados do BOZO,e adversários de JOÃO, eles vão fazer de tudo pra ATRAPALHAR a GESTAO de JOÃO NA PANDEMIA,E VAO SEGUIR A IDEOLOGIA GENOCIDA DO BOZO,NOS SABEMOS QUE CASSIO E SUA TURMA, GOSTAM DA POLITICA DO CAOS,DE QUANTO PIOR MELHOR! ENTENDE.
Dr. Alex Muniz Barreto é um dos juízes mais preparados e competentes do TJPB. Magistrado, Professor, Autor de vários livros. Tem formação em Direito, Administração, Filosofia. E Mestre e Doutor em Direito, é Mestre em Ciência Política. É um grande estudioso do Direito. Além do mais é uma instrumentista excepcional. A sentença foi muito bem fundamentada. E no mesmo tom do negativismo existente na Rainha da Borborema. Não há qualquer reparos a ser feito na sentença proletária e o TJPB vai sim manter a sentença sem reparos. Cordialmente Alysson Filgueira.