Na Câmara Municipal do Conde existia um vereador chamado “Boca Louca”. Ele foi preso porque estava orando fervorosamente pelo aumento de suas finanças e, em seu lugar, assumiu o vereador Flávio do Cabaré, que também não permaneceu no cargo por muito tempo por ter ido fazer companhia na cadeia ao colega substituído.
Acontece que, ao contrário de Boca Louca, Cabaré não renunciou ao mandato. Continua vereador. E por continuar, enviou um requerimento à Câmara tentando assegurar sua posse. A Câmara ficou de analisar o pedido, mas de logo houve a decisão de manter Cabaré fora do plenário pelo menos até passar as festas de dezembro.
Enquanto isso o Conde continua com a sua Câmara desfalcada de um Boca Louca que deveria obrar mirabolantes milagres e do Cabaré que está preso e, por conseguinte, impedido de fazer as conhecidas caridades.
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