Cangaia mudou de nome?

O ator Stênio Garcia descobriu aos 92 anos que vive um casamento aberto, denominação dada ao convívio de casais que pulam a cerca mas não querem assumir a condição de infiéis.

Foi durante uma participação em um podcast ao lado da jovem esposa, Marilene Saade. Enquanto ela explicava que o casal tem liberdade para viver outros envolvimentos amorosos, o ator, visivelmente surpreso, reagiu de forma inesperada. A cena inusitada rapidamente viralizou nesta sexta-feira (14) nas redes sociais. Confira:

O impasse aconteceu durante o podcast “Papagaio Falante”, comandado por Sergio Mallandro. “A relação é aberta? Tô perdendo meu tempo. Não estou sabendo”, declarou o veterano. Marilene, no entanto, garantiu que a situação não era nenhuma novidade para o relacionamento dos dois. “Como assim não está sabendo? Ele está se fazendo de tonto agora”, disse ela, rindo. Em seguida, detalhou como o casal lida com essa dinâmica mais livre.

Conheci alguns relacionamentos assim, que eram chamados de outros nomes. Num certo tempo o padeiro da cidade foi avisado da infidelidade  da conje, mas reagiu dizendo que era inveja da oposição. “A bichinha gosta de andar lorde e viver na sociedade”, jutificava.

De outra feita, o alfaiate notou o aparecimento de filhos morenos demais e isso era novidade, pois ele era branco e a mulher da cor de leite. Especialistas em ciências climáticas explicaram que a nova safra foi afetada pelo sol inclemente da seca.

Houve o caso do corno conformado que, disposto a lavar a honra com sangue, comprou o pão na padaria e seguiu  para casa, de cabeça erguida, peito estufado e cara de herói. Chegou na porta, puxou o ferrolho e viu o estranho sair de lá, nu da cintura para cima, os músculos aflorando e perguntando o que o dono da casa desejava.

– Aqui é a casa de Seu Feitosa?

– É, por que?

Jogando o pacote de pães na direção do rival, deu as costas, avisando:

– Ele mandou entregar o pão.

Agora é diferente, não existe mais chifre, todo mundo pode dar a todo mundo e comer a fruta do vizinho sem carregar a culpa da traição. É bom ou ruim? Bem, como sou um amante à moda antiga, fecho a porta de casa, jogo a chave fora e ainda fico de vigia.

Lia a notícia sobre a coisa que comentamos aqui e Neide, nossa secretária, perguntou o que era esse negócio de relação aberta.

– Coisa de rapariga! -, esclareceu Dona Cacilda.