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Carlos Siqueira também cobrou de João Azevedo uma dívida de R$ 3,3 milhões quando o governador deixou o PSB

29 de junho de 2022

A mesma coisa que Carlos Siqueira fez hoje com o senador Veneziano Vital do Rego, cobrando-lhe uma dívida em aberto com o seu partido, o PSB, fez com o governador João Azevedo em dezembro de 2019, quando João deixou o PSB e rompeu com Ricardo Coutinho.

O fato mereceu destacado registro no portal Correio da Paraíba. Nela, o portal mostra um raivoso Carlos Siqueira tachando o atual governador de “traidor, ingrato e mentiroso” por ter traído, segundo Siqueira, o ex-governador Ricardo Coutinho.

A matéria do Correio informa que Siqueira acusa João de dever ao PSB R$ 3,3 milhões e que estaria, naquela ocasião, entrando com uma ação na justiça cobrando a dívida.

acesse a matéria no seguinte link: https://portalcorreio.com.br/psb-cobra-r-33-mi-de-campanha-joao/).

“Vamos entrar com uma ação cobrando o que o partido gastou na campanha na Paraíba. João recusou o grande patrocinador da sua eleição e começa na política muito mal. Isso demonstra que, desde o início do governo, ele começou a preparar a traição”, disse Carlos Siqueira, ao informar o ingresso do partido com Ação na Justiça contra João Azevêdo.

Ainda de acordo com Carlos Siqueira, o governador demonstrou ingratidão ao partido e aos que ajudaram a elegê-lo. “É bom que toda a Paraíba saiba que ele (João) vetou o nome de Ricardo Coutinho mostrando sua ingratidão, para dizer o mínimo”.

O presidente nacional do PSB disse ainda que nunca tinha visto uma situação como a que aconteceu na Paraíba. “O diretório foi dissolvido, não fomos nós que dissolvemos e quando ele (João) fala em intervenção não está falando a verdade. O que houve foi a dissolução espontânea”, afirmou.

Leia a matéria na íntegra aqui também:

 

PSB cobra R$ 3,3 mi de campanha a João Azevêdo

06/12/2019 08:06

O racha no PSB paraibano deve chegar à Justiça se depender do presidente nacional do partido, Carlos Siqueira. Ele disse, nessa quinta-feira (5), que pretende ingressar com uma ação para reaver os R$ 3,3 milhões investidos na campanha de João Azevêdo nas eleições do ano passado. A reação da legenda aconteceu dois dias depois do governador paraibano anunciar sua saída da sigla usando como justificativa o ‘golpe’ dado pelo ex-governador Ricardo Coutinho para assumir a direção do PSB na Paraíba.

“Vamos pedir o mandato dele na Justiça e vamos entrar com uma ação cobrando o que o partido gastou na campanha na Paraíba. João recusou o grande patrocinador da sua eleição e começa na política muito mal. Isso demonstra que desde o início do governo ele começou a preparar a traição”, disse Siqueira.

Segundo Siqueira, o governador já estava decidido a deixar a legenda, demonstrando a ingratidão ao partido e aos que ajudaram a elegê-lo. “É bom que toda a Paraíba saiba que ele (João) vetou o nome de Ricardo Coutinho mostrando sua ingratidão, para dizer o mínimo”, frisou Siqueira.

Carlos Siqueira disse ainda que nunca tinha visto uma situação como a que aconteceu na Paraíba. “O diretório foi dissolvido, não fomos nós que dissolvemos e quando ele (João) fala em intervenção não está falando a verdade. O que houve foi a dissolução espontânea”, afirmou.

No relato, o presidente nacional do PSB revelou que essa foi a primeira vez, em 30 anos que está no partido, que acontece um conflito em um estado entre pessoas e a pessoa que criou o conflito se recusa a conversar com a direção partidária. “Eu convidei insistentemente João para conversar junto com o ex-governador Coutinho, mas não obtivemos resposta alguma”, destacou.

Indignação

O deputado federal Gervásio Maia revelou que o sentimento da legenda hoje na Paraíba é de indignação com João Azevêdo. “Estamos nos sentindo traídos. E hoje o presidente Carlos Siqueira disse que vai buscar reaver o que o partido gastou para eleger João. Muita coisa se fez para que João estivesse sentado na cadeira de governador”, observou o governador paraibano.

O governador João Azevêdo chegou a dizer que não traiu o partido e que enfrentou boicotes da legenda no governo.

*Texto de André Gomes, do Jornal CORREIO

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