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Chico França, mais um que se transforma em saudade

25 de agosto de 2018

Dos quatro filhos homens de Seu Quinca França, sempre me aproximei mais de João. Não que os outros fossem imerecedores de alguma amizade. Ao contrário, os filhos de Seu Quinca, José, Luiz , João e Chico eram tão parecidos nas fisionomias e nas atitudes que ficava difícil ao observador comum distinguir qual deles era o melhor.

Com João convivi na área trabalhista. Fui seu locutor nos bingos que promovia durante os festejos natalinos. Eu de locutor e Pajeú de tapia. E João oferecendo os prêmios e mais tarde pagando a rodada de cerveja no Bar de Bartolomeu ou, quando Bartolomeu estava muito cheio, no de Mirô Arruda.

Luiz era o mais novo e mais aproximado da minha idade. Morreu jovem.

José e Chico, dois bons comerciantes, eram amigos do meu pai. Eles batiam papos infindáveis nos finais de expediente nos bares de Princesa. Zé e Chico, Chico e Zé, carne e unha, unha e carne. João também, mas João não ia às farras de Zé e Chico com Migué Fotroga, Zé Brejeiro, Aristides Carcereiro, Cabo Arruda e por aí vai.

Luiz morreu primeiro. Depois foi a vez de Zé França. Hoje morreu Chico.

A morte é uma coisa muito natural, mas neste ano da graça de 2018 ela anda muito ativa. Está morrendo gente de ruma. De tuia. Até gente que poderia continuar vivendo, feito Chico França.

Ele fará falta a Princesa. Sem ele, Princesa perde no comércio, na política e na ética. E fica cada vez mais órfã.

Espero que a dor de sua partida sirva ao menos para quem ficou refletir sobre as coisas da terrinha e deixar de errar tanto.

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