Chico Pinto explica porque jogou pregos “espanta motoqueiro” na calçada de sua loja

O jornalista e empresário Chico Pinto vem comendo o pão que o diabo amassou com os motoqueiros que invadiram a calçada de sua loja, impedindo o trânsito de pessoas e até mesmo o acesso dos clientes.

Já apelou para tudo que é autoridade, fez promessas a todo tipo de santo e, não obtendo resultado prático, resolveu tomar as providências que lhe pareceram corretas: espalhou pregos na calçada da loja na tentativa de inibir as invasões.

Alguém filmou a ação de Pinto e jogou nas redes sociais dizendo que ele jogara os pregos para  provocar a queda de algum motoqueiro que passasse pelo local.

Primeiro, o local onde Pinto jogou os pregos não é passagem de motoqueiro. Motoqueiro que se aventurar por ali estará infringindo as leis de trânsito e tirando o espaço do pedestre.

O assunto foi parar em Samuka e no portal de Fábio Bernardo com versões que davam os motoqueiros como vítimas e Pinto como o bandido da história, quando não é verdade.

Hoje a tarde Pinto enviou nota ao portal contando a sua versão:

Cordiais saudações

Fui jornalista por mais de 30 anos, mas nunca fiz uma matéria sem ouvir os dois lados.

Há mais de seis meses venho apelando para estes motoqueiros não colocarem suas motos na calçada- passagem de pedestres- o que não venho sendo atendido.

Antes de tomar qualquer atitude procurei a Semob, e nada foi feito. Liguei para BPTânsito, já que existem motoqueiros com motos irregulares. Também nada foi feito.

Propositadamente e sem nenhum respeito continuam colocando suas motos na calçada, onde já quebraram com suas motos mais de dois metros quadrados de calçada.

Após solicitar, implorar um pouco de respeito com o meu estabelecimento comercial, em vez de acatar as sugestões oferecidas passaram a soltar piadas até mesmo com senhoras que trafegam na localidade.

Hoje, sentindo à falta de apoio das autoridades,  decidi agir por conta própria e a único forma encontrada foi jogar alguns pregos por onde eles sobem com suas motos, desrespeitando o espaço destinado aos nossos clientes e as pessoas transeuntes.

Coloquei como forma de inibir,  mas logo em seguida, após conversa amistosa com algumas lideranças da categoria, tudo voltou ao normal.