De Portugal, onde se encontra revendo a filha que mora lá, o amigo Chico Pinto recomenda:
“Você cumpriu com lealdade o seu papel, mas agora está na hora de descansar e cuidar dos netos”.
E arremata:
“Olhe que nos dias que correm, de 10 pessoas com 70 anos, somente três chegam aos 80 . E eu vou estar lá”.
Tomara.
Pinto é um ser vivente raro que deveria ser laureado com a imortalidade.
Primeiro porque se mantém jovem aos 70.
Troca de carro todo ano, agora mesmo adquiriu um luxuoso Fusion para transportá-lo, aos sábados, de Manaíra para a Livraria do Luiz, no centro, mora num apartamento enorme e, melhor ainda, não deve um centavo a ninguém.
Quando deixou de lado o jornalismo e se aposentou como funcionário federal, passou uns tempos presidindo a Confraria do Shopping mas logo decidiu ser comerciante. E de colchão, ainda por cima.
Hoje tem uma bela loja em frente ao Manaíra Shopping, tornou-se concorrente de Roberto Santiago e, quando enche o saco das coisas do Brasil, pega o avião e vai pras Oropas, como foi agora.
Que chegue aos 100, grande Chico.
E se não for pedir muito, me leve junto.
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