A folhinha do calendário acaba de me avisar que já se passaram cinco anos da morte de Aloysio Pereira.
E parece que foi ontem.
José me ligava avisando que o seu velho acabara de morrer.
Morreu nos seus braços, como se fosse uma criança.
Logo Aloysio, a baraúna fornida que Princesa aprendeu a conhecer e a respeitar, debilitado nos braços do filho, carente de amparo na hora do adeus.
Nos últimos anos da sua vida convivemos mais de perto no cafezinho do Manaíra Shopping.
Ali conversamos muito, sempre sobre Princesa.
E sobre o coronel, seu pai, a quem chamava carinhosamente de papai.
Era engraçado ver e ouvir Aloysio, com mais de 90 anos de idade, falando sobre o papai dele como se criança fosse.
Ele amou a terra natal como nenhum outro teve o direito de amar.
Foi solidário na hora da solidariedade e foi acima de tudo amigo nos momentos de incerteza.
Faz falta, muita falta.
Hoje seus restos mortais repousam em Princesa, num memorial construído e mantido pelo seu filho José, ao lado da amada Denise e da filha Simone.
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