Eles foram colossais na arte de tocar. Um tocava violão atravessado, com as cordas de baixo em cima, o outro tocava saxofone e ninguém tocava saxofone igual a ele.
Falo, claro, de Canhoto da Paraíba e de Manoel Marrocos, dois princesenses ilustres que não moram mais aqui, infelizmente.
Canhoto, o mágico das cordas, Marrocos, o endiabrado do sax.
E quando os dois se encontraram para um desafio de improviso, eu estava lá para servir de testemunha. E testemunhei com uma matéria de página inteira em A União, com o título ainda hoje gravado na minha mente:
‘Marrocos e Canhoto, um sax que chora e um violão pra consolar”.
2 Comentários
Meu prezado conterrâneo Tião, hoje você foi longe demais colocando na tela essas duas personalidades da música princesense, senão dizer nacional, a dizer Canhoto e Manoel Marrocos, um excelente violonista e o último virtual saxofonista.
Em 1984 ou 1985 (não estou seguro da data certa), houve uma espécie de concurso de artistas da Paraíba e esta apresentação foi na Lagoa e na série de instrumentistas Manoel Marrocos ficou em primeiro lugar. Digo isto porque eu estava lá fazendo da mesa julgadora como representante da banda de música da Polícia Militar da Paraíba.
Incluindo a minha pessoa, os quatro jurados não sabiam que eu era de Princesa, todos deram o maior valor a Manoel Marrocos por isso lhe digo: não houve nenhuma interferência minha para Manoel lograr o primeiro lugar, foi mérito dele.
Tião, agora lhe pergunto quem era melhor: Manoel ou Zé de Menininha?
Tião, quando é que você vai falar com um vereador amigo para o mesmo lançar um projeto de Lei à Câmara Municipal com os seguintes dizeres:
Princesa Isabel, terra do Coronel José Pereira Lima.
Como princesense fico aguardando a sua intervenção. Um abraço do conterrâneo que lhe admira.