Ele tem um jeito todo especial de se apresentar no rádio: bonachão, esculhambado, engraçado e contundente. Essa é a receita do sucesso encontrada por Ademar Nonato para se transformar no que se transformou: O Rei do Sertão, a maior audiência radiofônica do interior da Paraíba, um verdadeiro fenômeno.
Se é amado? Claro que é. E muito.
Mas é odiado também.
Principalmente por quem não presta ou tem rabo de palha.
Radialista com coragem de mamar em onça pintada, não joga para debaixo do tapete as ruindades dos engravatados.
Quem tiver segredo, não conte a ele.
Não é bucho furado, mas também não é cofre pra guardar confidências.
Os de sua convivência, no entanto, sabem que distante dos microfones é uma pessoa doce e atenciosa.
Um pai amoroso, um marido fiel e um amigo sem firulas.
Este é o velho Ademar, o famoso “Língua de Fogo”.
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