Convivi com muitos editores nesses 44 anos de batente, mas o mais democrático deles foi, sem medo de cometer injustiça, Giovani Meireles. O garoto de Sapé assumiu a Editoria do Correio da Paraíba, do qual eu era um dos colunistas, além de repórter e editor de política, e nunca, mas nunca mesmo, censurou um artigo meu. Ao contrário, estimulou-me sempre e cheguei a vê-lo contestar ordens superiores que insistiam em retirar do ar algum comentário que contrariou a empresa.
Eclético, joga nas 12 posições do campo e ainda apita o jogo.
Saiu do jornal para apresentar um programa de rádio, enfrentando ninguém menos do que Luiz Otávio Amorim, o campeão dos campeões de audiência.E deu certo.De lá foi pra televisão e deu show.
Como conferencista, não conheço um melhor do que ele e dele sempre me valho, hoje, quando quero me atualizar sobre algum assunto.
Sim, foi secretário de comunicação do Governo do Estado na era Zé Maranhão e não se limitou, como outros, a ratear os recursos da Secom com órgãos de comunicação em troca da propaganda do governo. Estimulou a cultura, fez a Paraíba conhecida lá na grande imprensa, em suma, deixou sua marca.
Este eu digo sem nenhum receio de dizer errado: É um campeão da informação.
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