opinião

De papagaios de piratas e outros quitais

11 de abril de 2019

Tem gente que por um holofote é capaz de tirar a roupa e andar de ré.

São os chamados esfomeados por mídia, seres humanos que dão tudo de si para não ficar no anonimato.

Existem os conhecidos papagaios de piratas, aqueles que se enfiam no meio das autoridades para sair na fotografia.

Há também a figura do carregador de político, também conhecido pelo apelido de “Cangote de Peido”.

Tem quem adore um microfone e que ao ver um, não se contém e corre frenético para “botar a boca no aparelho”.

E não podemos esquecer os criadores de fatos e ficções que obrigatoriamente os incluam como personagens.

Bem como daqueles que, para aparecer, são capazes de se despir do menor resquício de caráter.

Uns gritam além do volume possível para chamar a atenção.

Outros chegam ao desplante de tirar a roupa e mostrar as partes despidas ao distinto público.

Nem que depois aleguem que “foi sem querer querendo” e que por isso vão processar quem deu publicidade a sua não tão íntima intimidade.

Um filósofo lá do sertão arrumou uma definição para esse povo. Segundo ele, esses acima classificados “têm a moral daquele tal de Frota e o juízo daquela tal de Monte Pascoal”.

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