O sanfoneiro Flávio José contou neste sábado (2) que já admite a possibilidade do afastamento dos palcos, em meio a uma desvalorização do forró e da cultura nordestina. O artista está na grade do último dia de shows no Parque de Exposições.
“Olha eu venho de uma geração em que a gente via o São João muito tradicional, música autêntica, as escolas, e as crianças com festinhas juninas, mostrando os tipos de música que se faz nessa época. Hoje eu não vejo mais.”
José comenta que as festas juninas têm dado espaço a estilos musicais como funk, e limitado o tempo de artistas tradicionais como ele: “É uma inversão de valores muito grande”.
Sobre a pandemia, o cantor conta que não saiu de casa. “Foram dois anos e meio trancado, literalmente. Eu não saía para canto nenhum, eu ficava trancado e com medo
6 Comentários
Concordo amplamente, com Flávio José
GRANDE MESTRE FLÁVIO JOSUÉ. DESESPERAR, JAMAIS.
Acredite que o povo bom e que conhece o que é realmente cultura nacional, não tem nada a ver com a mercantilzação espúria promovida pelos detentores do poder político, bando de cabra sem futuro e sem noção de grandeza das coisas.
Tudo mequetrefe.
Tem que inventar, desde agora e já botando gás no candeeiro e outras idéias.
Enquanto houver talento, bastante organização e disposição para o trabalho. Aí muda tudo.
A força da cultura e da história é imbatível.
Isso de acabar com o forró é de caso pensado, pra favorecer o sertanejo, através de prefeitos bolnaristas. Afinal, o agro é pop, o agro é tudo.
Grande artista! Mas eu não achei legal ele faltar aquele ato na cidade de Monteiro-PB. Foram anos cantando e pedindo água do São Francisco… E na hora H ele não participou do momento histórico.
Falou tudo Flávio, agora uma pergunta q não quer calar, alguma vez quando tem as festa de boiadeiro,lá em Goiás,Tocantins, Barretos, eles chamam algum cantor de forró daqui, não eles nem lembram, aí trazem cantores q pra mim são meia boca e esquecem os daqui do nordeste,se formos dizer da uma lista grande,mas está e a cultura de valorizar os de fora. Teve são João de campina q nem Genival Lacerda e biliu de campina não foram chamados um absurdo já q são da terra.
Infelizmente o antigo Maior São João do Mundo transformou-se no maior festival sertanOjo do mundo, em detrimento da verdadeira música e autentica cultura norde3stina, dão vez protótipos de cantores tabacudos como um tal de Gustavo, um tal de Alok e por aí vai, no quesito quadrilha junina, essa não existe mais, agora tem um monte de gente pulando pra lá e pra cá, numa verdadeira distorção do que seja festa junina. Seu Luiz deve estar se revirando no túmulo com tanta fuleiragem patrocinada pelo poder público.