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Defesa de Ricardo Coutinho cita rompimento com João como argumento de pedido de habeas corpus preventivo para ele

19 de dezembro de 2019

Marcos Maivado Marinho


A bancada de advogados de defesa de Ricardo Coutinho(PSB) apresentou um pedido de habeas corpus preventivo para o ex-governador que atualmente é alvo de um mandado de prisão preventiva decorrente da sétima fase da Operação Calvário (Operação Juízo Final).

O argumento é de que a pena de prisão preventiva imposta ao ex-governador deveria ser revogada ou substituída por medidas cautelares menos graves, uma vez que os crimes pelos quais o ex-governador é acusado teriam acontecido durante o exercício do seu mandato e que com o fim da sua gestão há quase um ano já não haveria mais um cenário que justificasse sua privação de liberdade. “A prisão preventiva foi decretada cerca de um ano após as supostas práticas delituosas indicadas pelo Parquet, quando o cenário fático já havia se alterado substancialmente”, diz o documento.

A defesa de Ricardo ainda explica que o ex-governador não possui mais nenhum tipo ligação com a atual gestão do governo estadual, ressaltando inclusive os desentendimentos entre o ex-gestor e o atual governador João Azevedo. “Frise-se que, não obstante o atual Governador ter sido eleito pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), o primeiro ano de seu mandato foi marcado por desentendimentos de João Azevedo com os membros de seu partido, o que levou ao completo rompimento do atual Governador com o Paciente e culminou com a desfiliação partidária do atual chefe do executivo estadual”.

Leia (link abaixo) o habeas corpus preventivo apresentado pela defesa do ex-governador:

https://www.polemicaparaiba.com.br/wp-content/uploads/2019/12/HC-Ricardo-Coutinho-Final.pdf

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