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Desembargador paraibano, acusado de vender sentença, tem a casa revirada pela Polícia Federal

24 de setembro de 2019

O desembargador paraibano, natural de Cajazeiras  Siro Darlan, do Tribunal de Justiça do RJ, é alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (24).

O magistrado já vinha sendo investigado no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que apura a venda de sentenças no Fórum da capital. O G1 está tentando contato com Siro Darlan.

A Operação Plantão cumpre 11 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo ministro Luis Felipe Salomão, do STJ.

G1 apurou que equipes estão nos seguintes endereços:

  • Na casa do magistrado, na Gávea, Zona Sul do Rio;
  • No gabinete dele, no Tribunal de Justiça, no Centro;
  • Um escritório na Barra da Tijuca, na Zona Oeste
  • E um em Resende, no Sul Fluminense.

Além dos inquéritos no STJ, Darlan também é alvo de uma representação na Presidência do Tribunal de Justiça e de uma investigação no CNJ para apurar faltas disciplinares.

Suspeita de venda de sentenças

De acordo com o inquérito no STJ, o desembargador usava os plantões judiciários para vender habeas corpus e, assim, liberar os presos.

Um dos casos foi revelado em outubro do ano passado. Marco Antonio Figueiredo Martins, o Marquinho Catiri, suspeito de chefiar uma milícia em Del Castilho, na Zona Norte do Rio,foi libertado por um habeas corpus de Siro Darlan.

Catiri foi preso enquanto corria na esteira numa academia num shopping de Del Castilho, na Zona Oeste do Rio.

g1

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2 Comentários

  • Reply Augusto 24 de setembro de 2019 at 10:15

    Uma vergonha… num passado recente… foi envolvido em adoção irregular de crianças

  • Reply severino de maria 25 de setembro de 2019 at 09:15

    Tião véi de guerra, pode a PF invadir casa de desembargador sem o aval do supremo? como é isso?

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