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Desembargadora que ofendeu a memória de Marielle Franco é punida pelo CJN com 90 dias de indisponibilidade

21 de maio de 2024

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu nesta terça-feira (21) condenar a desembargadora Marília de Castro Neves Vieira, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A magistrada foi alvo de ação no conselho por ter postado nas redes sociais mensagens nas quais afirmou que a vereadora Marielle Franco, assassinada no dia 14 de março de 2018, estaria envolvida com bandidos. Pela decisão do CNJ, a desembargadora cumprirá pena de disponibilidade. Durante o período de 90 dias, ela permanecerá afastada das funções e não poderá proferir decisões e participar de julgamentos. Contudo, ela continuará recebendo salário.

Na postagem, publicada em 2018, a desembargadora também disse que a vereadora teria sido eleita pelo Comando Vermelho e teria sido morta por “descumprir compromissos assumidos com seus apoiadores”.

O processo disciplinar foi aberto pelo CNJ em 2020 para apurar o descumprimento pela magistrada de resoluções do conselho que restringem a participação de juízes nas redes sociais, além de dispositivos da Lei Orgânica da Magistratura e do Código de Ética da Magistratura.

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2 Comentários

  • Reply josé rodrigues da silva 22 de maio de 2024 at 06:52

    Doutora Marilia de Castro, a senhora é desembargadora, não é para se meter nesses enredos, a senhora é para julgar bandidos, milicianos, traficantes, politicos corrutos e etc. a senhora está no caminho errado ou não.

  • Reply Airton Calado- Campina Grande 22 de maio de 2024 at 15:36

    Que punição em, vai fazer turismo durante 90 dias com dinheiro do contribuinte, sem trabalhar, é assim a vida de certos privilegiados

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