RESUMO DA NOTÍCIA
- Depois de ficar preso por um dia, ex-governador da PB critica o Ministério Público
- Ele se diz vítima de perseguição e afirma que MP quer destruir sua reputação
- Prisão não é método de investigação, afirma Ricardo Coutinho
- Político alega que seu patrimônio é compatível com a renda que obteve
- Coutinho compara seu caso ao do ex-presidente Lula
O ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB) engrossou na semana passada a lista de políticos detidos por suspeita de corrupção. Solto ontem, ele se diz perseguido. “Meu patrimônio é totalmente compatível com a renda que obtive ao longo desses 28 anos de mandatos públicos”, afirma em entrevista exclusiva concedida hoje ao UOL.
No sábado à tarde, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou a soltura depois de ele ficar um dia atrás das grades. “A prisão preventiva não pode ser usada como método investigativo”, diz Coutinho, acusado pelo MP-PB (Ministério Público da Paraíba) de chefiar uma organização criminosa suspeita de desviar mais de R$ 130 milhões em recursos públicos durante seu mandato, entre 2011 e 2018. De acordo com a denúncia, a verba seria destinada originalmente à educação e à saúde.
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