Do Parlamentopb
O advogado Francisco Leitão, representante jurídico de Coriolano Coutinho, preso hoje de manhã em seu apartamento no bairro do Bessa, estranhou o pedido de nova detenção para o irmão do ex-governador da Paraíba e viu no ato uma forma de “perseguição” e “retaliação”. Segundo ele informou ao ParlamentoPB, os problemas causados na tornozeleira eletrônica usada por Coriolano e que ensejaram o pedido de prisão foram explicados à Justiça.
“Todos os episódios foram devidamente explicados à Justiça à medida que eles aconteciam e o juiz pedia informações. A tornozeleira usada por Coriolano precisou ser trocada três vezes e isso está provado. Houve outras vezes em que aconteceu o fenômeno do ‘espelhamento’ causado pelo fato dele morar no 17º andar de um prédio e naquela altura o equipamento de monitoramento pode gerar a falsa impressão de que o portador não está dentro do domicílio. Além disso, aconteceu também dele precisar se deslocar de carro e, como mora no limite entre João Pessoa e Cabedelo, fez um contorno na BR 230 na altura de Cabedelo, mas isso durou cerca de 9 minutos”, explicou o advogado.
Para ele, a prisão efetuada hoje seria uma “retaliação” ou “perseguição” do Ministério Público pelo fato de Coriolano ter reportado ao desembargador Ricardo Vital de Almeida “a invasão” de seu sítio por agentes do Gaeco, sem mandado judicial, no dia 16 de setembro.
“O Ministério Público não consegue provar as acusações que faz contra Coriolano e tenta manchar sua imagem de novo às vésperas de um recesso forense, como aconteceu no ano passado”, comentou Leitão.
DEVE HAVER UM ENGANO
dos motivos que ensejaram a prisão preventiva de Coriolano Coutinho foi o de ter, sem autorização, se ausentado dos limites de João Pessoa.
Pois chegou aqui o gráfico probatório da transgressão.
Coriolano saiu dos limites da Capital por exatos seis minutos.
Das 12:10 às 12:16 do dia 28 de maio.
E qual foi o trajeto?
Exatamente aquele que deixa qualquer um confuso, o do Bessa de João Pessoa e o do território de Cabedelo, ambos emendados como se fosse uma terra comum, especificamente onde fica a Projecta.
Diz também que o agora réu permitiu o desligamento do equipamento nos dias 14 e 17 de março do corrente ano.
Em poder do blog encontra-se uma declaração assinada pela Coordenadora da Central de Monitoração por Tornozeleira Eletrônica, Daniele Cavalcanti Vieira da Silva, onde ela atesta: “Declaro que o monitorado CORIOLANO COUTINHO, filho de Natércia Vieira Coriolano Coutinho, compareceu a Central de Monitoração Eletrônica nos seguintes dias, 23.02.2020 para instalação da tornozeleira eletrônica, no dia 29.02.2020 o monitorado foi convocado para inspeção e o equipamento substituído, 20.03.20 o monitorado foi convocado para inspeção e o equipamento substituído, dia13.04.20 o monitorado compareceu a Central e após inspeção o carregador da tornozeleira foi substituído.”
Diante do exposto, não será demais achar que tudo isso que está acontecendo não passa de um tremendo equívoco.
3 Comentários
Perseguição
Mas, como tú defende………
SincerAmente o ex juiz Moro aprontou tanto que hoje tudo que dizem da justiça a gente fica na dúvida.