O mundo comemora, nesta segunda-feira, o Dia Internacional do Orgasmo.Embora a data seja tão importante, não houve um feriado nem que fosse de meia hora. Todo mundo trabalhou normalmente, de modo que, se orgasmos aconteceram, devem ter surgido em alguma loca de pedra de alguma praia deserta ou num fugaz encontro moteleiro.
Se eu fosse governante, dava um feriadão. Haverá, por acaso, coisa mais importante do que um orgasmo sentido, tirado lá de dentro do peito, daqueles que extravasam a alma e faz o homem gemer, urrar, uivar, pedir bis e até chorar?
E quanto a mulher! Vê-la arrancar os cabelos, clamar por Nossa Senhora, chorar feito menina nova, uivar como uma loba, gritar, esquecer etiquetas, comportamentos, tornar-se puta da cabeça aos pés, claro que é uma glória.
Tenho aqui comigo um levantamento falando de recordes registrados sobre o assunto. Diz o estudo que o maior número de orgasmos conseguido por uma mulher foi de 134 em uma hora, documentado no começo dos anos 70 por William Hartman e Marilin Fithian.Segundo o mesmo estudo, em 1995, cientistas do Instituto Rutgers observaram um homem de 35 anos ejacular seis vezes em 36 minutos, sem perder a ereção. Conforme o levantamento estatístico, o orgasmo feminino mais rápido registrado em um laboratório chegou em 15 segundos (o tempo médio é de 20 minutos). Já o mais longo orgasmo masculino registrado foi de 13 segundos (aí o nêgo se peida todo). O feminino mais longo foi de 51 segundos (e haja uivos!). Continuando a leitura de tão proveitoso assunto, vemos que em 1995 Annabel Chong teve sexo oral ou vaginal 251 vezes com 80 homens em dez horas. Por outro lado, em 1996 Jasmin St. Claire quebrou o recorde: 300 vezes com 51 homens.Por último, diz a estatística que me chegou às mãos que quem detém o recorde atual é a pornô star Houston, que foi penetrada 620 vezes por 60 homens.
Claro que nenhuma dessas amarra as chuteiras de Lourdinha Priquitim, nossa contemporânea de tempos infantis.
Aos 12 anos, durante um passeio ao açude Jatobá, juntou uma fila de meninotes e depois de gritar: -Quem quer priquito? -, arreganhou as pernas e deu para mais de 30. E nem ligou, porque enquanto os meninos fungavam no seu cangote, ela se deliciava chupando mangas trazidas do Sítio de Zé Frazão.
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