O ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB) engrossou na semana passada a lista de políticos detidos por suspeita de corrupção. Solto ontem, ele se diz perseguido. “Meu patrimônio é totalmente compatível com a renda que obtive ao longo desses 28 anos de mandatos públicos”, afirma em entrevista exclusiva concedida hoje ao UOL.
O ex-governador afirma que seu caso entra no mesmo contexto das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também critica a operação Lava Jato e o ministro da Justiça, Sergio Moro.
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UOL – Como o senhor rebate as acusações?
Ricardo Coutinho – Estamos em meio a uma guerra violenta. Não é só comigo. Eu estou sendo massacrado. Essa construção de narrativas não visa somente me atacar. Existe um claro mapeamento sobre o partido [PSB] e sobre o nosso grupo de militantes.
A prisão da prefeita do Conde [Marcia Lucena, acusada de envolvimento no mesmo esquema] é de uma violência. Ela foi presa porque, em 2014, tinha feito três dispensas de licitação para contratar uma empresa que hoje foi denunciada. Se tivesse algo errado, o Tribunal de Contas diria na época. Não é simplesmente algo contra o Ricardo. É contra um projeto que mudou a correlação de forças na Paraíba, gerando atritos com instituições
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