Conheci o “senador” Davi, com sua elegância, seus ternos, seu inseparável charuto e sua alegre mania de grandeza. Ao contrário de Mocidade, não era um grande orador, tampouco poetizava para competir com Caixa D`água. Ele era mais poderoso. Era senador, dava ordens aos grandes e ai de quem não obedecesse.
Veja como Petronio Souto o descreve:
“Davi, o “dono do mundo” Da Universidade do Ponto Cem Réis (tomando emprestado o título do livro de Benedito Maia), o inesquecível Davi, o “dono do mundo”, uma das figuras mais queridas do pedaço. Com seu inseparável charuto cubano, seus perfumes de “griffe” e vestido impecavelmente, Davi está no rol dos “patrimônios humanos” da cidade. Tudo indica que na foto ele se serve do guarda do palácio para “dar uma ordem” ao governador. Parece que estou vendo: “Diga ao seu chefe…”
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