Eles foram colossais na arte de tocar. Um tocava violão atravessado, com as cordas de baixo em cima, o outro tocava saxofone e ninguém tocava saxofone igual a ele.
Falo, claro, de Canhoto da Paraíba e de Manoel Marrocos, dois princesenses ilustres que não moram mais aqui, infelizmente.
Canhoto, o mágico das cordas, Marrocos, o endiabrado do sax.
E quando os dois se encontraram para um desafio de improviso, eu estava lá para servir de testemunha. E testemunhei com uma matéria de página inteira em A União, com o título ainda hoje gravado na minha mente:
‘Marrocos e Canhoto, um sax que chora e um violão pra consolar”.
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