Pelo menos uma vez por mês eu ia a essa rodoviária esperar o velho Miguel que chegava do sertão para as reuniões da Fetag. Era uma festa na chegada e outra na partida, com direito a almoço na lanchonete de Dona Maria à base de carne guisada, feijão de corda, arroz vermelho e pimenta malagueta.
Ficava no coração da cidade velha, com jeito de passado.
Nas suas entranhas o viajante encontrava o restaurante, o bar e se procurasse direito, a puta ávida por prazer e por dinheiro.
Hoje só resta o esqueleto, como de resto virou esqueleto grande parte do acervo antigo da Capital dos paraibanos.
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Como dizia Belchior: ” O NOVO SEMPRE VEM”
A frase é de Olavo Bilac. Belchior gostava de musicar versos de poetas mais inspirados do que ele sem lhes dá o devido crédito.
Isto é de agora, mostra quando da Estação Rodoviária, se, tens?