Memórias

Do Fundo do Baú!

24 de agosto de 2021

Pelo menos uma vez por mês eu ia a essa rodoviária esperar o velho Miguel que chegava do sertão para as reuniões da Fetag. Era uma festa na chegada e outra na partida, com direito a almoço na lanchonete de Dona Maria à base de carne guisada, feijão de corda, arroz vermelho e pimenta malagueta.

Ficava no coração da cidade velha, com jeito de passado.

Nas suas entranhas o viajante encontrava o restaurante, o bar e se procurasse direito, a puta ávida por prazer e por dinheiro.

Hoje só resta o esqueleto, como de resto virou esqueleto grande parte do acervo antigo da Capital dos paraibanos.

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3 Comentários

  • Reply Standislau 24 de agosto de 2021 at 17:57

    Como dizia Belchior: ” O NOVO SEMPRE VEM”

    • Reply José 25 de agosto de 2021 at 08:53

      A frase é de Olavo Bilac. Belchior gostava de musicar versos de poetas mais inspirados do que ele sem lhes dá o devido crédito.

  • Reply britto 25 de agosto de 2021 at 09:01

    Isto é de agora, mostra quando da Estação Rodoviária, se, tens?

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