Um “vale” seria a entrega de material por parte de uma empresa com valor superior ao praticado no mercado, sem nenhum tipo de segurança jurídica e contratual
O fornecimento de produtos para a Secretaria de Saúde de João Pessoa desde o início da gestão do prefeito Luciano Cartaxo (PV), de acordo com denúncia do Ministério Público da Paraíba (MPPB), funciona através de um suposto esquema, que envolve superfaturamentos, pagamentos suspeitos, supostas propinas e o chamado “vale”. O Paraíba Já divulga trecho do inquérito onde há detalhes do suposto esquema. A investigação está com o promotor Adrio Nobre Leite.
Em determinado trecho, o promotor aponta que um dos envolvidos no esquema, o servidor Guilherme Fracaro, era responsável por “cortar gastos, inclusive insumos e medicamentos mas sem deixar os serviços desabastecidos. Sendo, inclusive, autorizado a continuar com as negociações de vales juntos aos servidores”.
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De acordo com o inquérito, quando Guilherme saiu da gestão, ele não teria sido completamente sincero com o prefeito Luciano Cartaxo. “Outras cobranças de vale tem sido apresentadas, cuja soma ultrapassa os R$ 50 milhões de reais de solicitação de material de consumo”.
O que são os vales
Um “vale” seria a entrega de material por parte de uma empresa com valor superior ao praticado no mercado, sem nenhum tipo de segurança jurídica e contratual ou, em havendo contrato, sem a emissão de empenho, mas tão somente a promessa de pagamento.
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