Publicado por: Amara Alcântara
A delação recém vazada de Livânia Farias colocou mais nove parlamentares como envolvidos na Operação Calvário. Além de Ricardo Barbosa delatado pelo empresário da Cruz Vermelha Brasileira, Daniel Gomes.
A delação de Livânia vazou nesse domingo (05) e a imprensa paraibana questionou o motivo dos parlamentares citados não terem sido notificados oficialmente pela Gaeco e qual o interesse político por trás do vazamento.
Ricardo Barbosa – Acusação e defesa
Citado por Daniel Gomes, líder da Cruz Vermelha Brasileira, em delação ao Poder Judiciário, o deputado estadual Ricardo Barbosa (PSB) emitiu nota e desmentiu a acusação de recebimento de dinheiro ilícito.
Repudiamos com veemência as declarações veiculadas no Programa Correio Debate de hoje, as quais transmitiram trecho da colaboração do sr. Daniel Gomes, com uma denúncia leviana e totalmente desprovida de provas contra nossa pessoa.
A acusação de que meu gabinete houvera contratado o escritório do Advogado Francisco Ferreira de forma irregular não possui qualquer rastro de fundamento.
Entretanto, diante da proporção dos fatos, vimos a público repudiá-la e informar que nossa Assessoria Jurídica, desde que tomou conhecimento dessas acusações, já vem adotando as medidas judiciais cabíveis contra o sr. Daniel Gomes.
Por isso rechaçamos, por inteiro, as calúnias e difamações da declaração que nos atinge, não somente pela retilínea conduta de vida pública, mas, também, recuso-me a aceitar ser alvo de denúncias tão sem fundamento ou prova. Esperamos que a Justiça possa dar um basta à prática daqueles que se valem de calúnias e mentiras para macular e enodoar a honra de pessoas íntegras, honestas e de bem.
Edmilson Soares – Acusação e Defesa
O deputado teria ficado responsável pela distribuição de R$1,600.000 entre deputados estaduais da base. Segundo a delação, a ordem de repartir o valor teria sido dada pelo então governador Ricardo Coutinho. O deputado se pronunciou e disse não existir provas de tenha cometido qualquer ilícito.
Uma história de vida dedicada a educação e voltada para servir ao povo nos vários mandatos de vereador e deputado não pode e não vai servir para jogos políticos rasteiros. Incluir meu nome nesta Operação Calvário, sem provas, é um atentado a verdade e um desrespeito ao bom fazer político que norteia minha vida pública. São acusações levianas e irresponsáveis, de modo que tem o meu repudio em absoluto e total.
Reitero a minha lisura e conduta pautada na honestidade, seriedade e responsabilidade ao longo destes mais de 24 (vinte e quatro) anos dedicados à vida pública, sobretudo quando nunca recebi qualquer penalidade administrativa ou penal advinda de qualquer ato ilícito, porquanto sempre atuei dentro das determinações legais e constitucionais.
Lindolfo Pires – Acusação e Defesa
De acordo com a delação de Livânia, Lindolfo Pires recebeu um percentual dos R$1.600.000 pagos pelo empresário Marcos Nunes. O deputado colocou sigilo bancário, telefônico e fiscal à inteira disposição e se disse indignado com a delação.
Confira a nota:
Nunca tratei qualquer assunto sobre recursos com o deputado Edmilson Soares e tampouco autorizei que alguém tratasse ou recebesse valores em meu nome.
Coloco meu sigilo bancário, telefônico e fiscal à inteira disposição, reafirmando que nossas campanhas foram realizadas dentro da lei e feitas com dinheiro limpo tendo todas as contas aprovadas pela justiça eleitoral. Portanto, nada devemos e nada tememos. Confiamos na Justiça.
De acordo com a delação de Livânia, Genival recebeu um percentual dos R$1.600.000 pagos pelo empresário Marcos Nunes. Ele se pronunciou e afirmou que disponibiliza suas contas.
Confira a nota:
Em primeiro lugar, quero deixar claro que confio e apoio as investigações da Operação Calvário em todas as suas fases, porém, me causou surpresa a citação sem provas do meu nome em depoimento, sobre uma suposta entrega de recursos.
Estou à disposição da Justiça para esclarecer quaisquer fatos e desde já disponibilizo meu sigilo bancário e fiscal.
Sigo confiando na justiça e respeitando às instituições.
Tião Gomes – Acusação e Defesa
De acordo com a delação de Livânia, Tião Gomes também recebeu um percentual dos R$1.600.000 pagos pelo empresário Marcos Nunes. Ele se pronunciou e afirmou que disponibiliza suas contas.
Rechaço com veemência toda e qualquer citação inverídica que aponta recebimento de recursos ilegais por minha pessoa. Estou indignado, mas absolutamente tranquilo que a verdade será restabelecida. Em 40 anos de atuação na vida pública, tendo oito mandatos de deputado, nunca me envolvi em nenhum ato ilícito e meu patrimônio é condizente com minha realidade. Neste momento, coloco-me inteiramente à disposição da Justiça, mesmo sabendo que meu nome não está inserido entre os investigados.
Coloco meu sigilo bancário, telefônico e fiscal à inteira disposição, reafirmando que nossas campanhas foram realizadas dentro da lei e feitas com dinheiro limpo tendo todas as contas aprovadas pela justiça eleitoral. Portanto, nada devemos e nada tememos. Confiamos na Justiça.
Branco Mendes – Acusação e Defesa
De acordo com a delação de Livânia, Branco Mendes também recebeu um percentual dos R$1.600.000 pagos pelo empresário Marcos Nunes. Ele se pronunciou e afirmou que o tempo irá restabelecer a verdade.
Durante toda a minha vida sempre procurei me nortear pelos princípios da ética, moralidade, verdade e transparência. Tanto é verdade que nesses quase 30 anos de vida pública não tenho uma mancha, processo ou conta rejeitada. Posso andar de cabeça erguida em qualquer lugar, pois prezo por valores sagrados, pelos ensinamentos dos meus saudosos pais e, principalmente, pela admiração das minhas três filhas.
Não abaixarei a minha cabeça um minuto, pois não serão acusações irresponsáveis e mal interpretadas que macularão o maior patrimônio que conquistei na vida, que são a minha honra, seriedade e a vontade de fazer o BEM pelos paraibanos. Digo tudo isso sem hipocrisia e sem medo algum. Seguirei firme nos meus propósitos e crenças, tendo a certeza de que o tempo há de restabelecer toda a verdade.
De acordo com a delação da ex-secretária, o deputado federal Efraim Filho teria acordado o recebimento de R$2 milhões em 2014. Ivan Burity pagou R$1 milhão no dia do acordo e após isso R$250 mil foram pagos por Leandro Nunes, e o restante pagos por Ivan. O deputado se manifestou e afirmou que suas contas de 2014 foram analisadas e aprovadas e que disponibiliza seus sigilos bancário e fiscal.
Confira a nota:
Ao rechaçar totalmente essa inverídica acusação, e mesmo sem estar no rol de investigados pela operação, coloco meu sigilo bancário, telefônico e fiscal a disposição da justiça. Quem não deve não teme.
Nabor Wanderley e Hugo Motta- Acusação e Defesa
Em outra página do termo de transcrição, Livânia fala sobre a venda e compra de um produto, envolvendo a Empasa e os deputado Nabor Wanderley. Uma conversa entre Ricardo Coutinho, Hugo Motta e Nabor Wanderley, acertou o pagamento de R$1 milhão de reais.
Arthur Cunha Lima Filho – Acusação e Defesa
Arthur Cunha Lima Filho, suplente de deputado estadual e filho do conselheiro Arthur Cunha Lima, este último afastado durante a 7ª fase da Operação Calvário teria recebido uma quantia. Segundo Livânia, ele ficou descontente por ter recebido um valor menor que os demais, ameaçou usar a influência do pai. “Que quando Arthurzinho soube que foi pago uma parte maior a Edmilson, chegou uma liminar na Secretaria de Educação proibindo o pagamento a empresa; Que a liminar era de Arthur Cunha Lima; Que Arthuzinho em conversa teria dito ter feito isso”, relata a ex-secretária na transcrição.
5 Comentários
Todos beberam na fonte da corrupção e agora estão querendo tirar o bumbum da seringa.
Povim prá mentir.
Quanto a Sra. secretária, passei 8 anos com medo das ameaças dela, ou em nome dela e do ex-governador.
Agora, ela tá bem mansinha, perdeu a arrogância.
Todos Santos quando a delação é contra eles não voga só voga pra Ricardo Coutinho e Lula.
Coitados são todos meninos bons. São todos inocentes. Nem gostar de dinheiro eles gostam
FALTAM ALTARES PARA TANTOS SANTOS!