Um voto de 460 páginas.O ministro Benedito Gonçalves tem um histórico de decisões contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados seus. Em 2020, ele afastou o então governador Wilson Witzel por suspeita de corrupção, decisão referendada por 14 votos a 1. Delegado da Polícia Civil, juiz e desembargador, foi nomeado ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) pelo presidente Lula em 2008, o primeiro negro a integrar o tribunal. Está no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) desde 2019. Veja o perfil completo.
Para o voto desta terça (27), retomando o julgamento que pode tornar Bolsonaro inelegível por oito anos, Benedito Gonçalves incluiu no processo a minuta de teor golpista encontrada na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres. A defesa de Bolsonaro tenta reverter a inclusão do documento. Audiências com pessoas que deram depoimentos no processo vão ganhar destaque no voto. O UOL apurou que os demais ministros do TSE devem fazer votos mais curtos, de cerca de 30 minutos de duração. Depois do relator, vota Raul Araújo, ministro de voto misterioso, escreve Carolina Brígido.
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