Marcos Maivado Marinho
Preso durante operação da Polícia Militar na tarde de ontem (06), em Lucena, suspeito de explosão a carro-forte, Romário Gomes Silveira (Romarinho) é velho conhecido da imprensa paraibana e foi destaque em episódio ocorrido em Campina Grande em fevereiro passado acusado de participar da explosão de um banco no Shopping Partage.
Filho de Maria do Rosário Gomes Silveira (Dona Nenen), conhecida liderança tucana do bairro da Liberdade, Romarinho quando foi preso no dia 07 de fevereiro era, assim como sua genitora, servidor comissionado da Prefeitura Municipal de Campina Grande, lotado no gabinete do prefeito Romero Rodrigues, e foi demitido por conta da repercussão negativa diante da descoberta do envolvimento dele com o mundo do crime.
Dona Nenen é prestadora de serviço na PMCG, com salário de R$ 2.000,00 lotada na Secretária de Administração Municipal.
Romário foi preso com mais cinco suspeitos de participarem da explosão a um carro-forte pela manhã, em trecho da BR-230, no município de Pedras de Fogo. Eles foram localizados pela Polícia Militar durante a fuga, no município de Lucena, no Litoral Norte da Paraíba e conforme a PM, na fuga o pneu do veículo usado pelos bandidos baixou, fazendo com que eles trocassem de carro. Na ação, foram localizados através de um chip de rastreamento instalado no veículo da troca.
DOADOR DE TOVAR
Romário Gomes Silveira doou R$ 2.000,00 para a campanha a deputado estadual de Tovar Correia Lima (PSDB) em 2014. As informações são do site Eleições e Política.
Tovar obteve 30.670 votos e a sua prestação de contas mostra que foram arrecadados R$ 248.242,00.
O que estranha é que, mesmo tendo sido preso em fevereiro acusado de integrar quadrilha de assaltos a bancos, Romário estava em liberdade
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