AMOR DE CARNAVAL
No carnaval de 1978, eu e Cícero Lima fomos, além de repórteres, cupidos. Fizemos o casamento de Barbosinha com Luana a fim de que os dois pudessem viver felizes para sempre. Barbosinha era diretor de Turismo da Prefeitura e, por conta do cargo, cuidava da festa carnavalesca. Dirigia os desfiles, escolhia os jurados que julgariam as escolas, clubes e tribos indígenas, além de organizar a escolha da Rainha do Carnaval, aquela que desfilaria ao lado do Rei Momo durante os quatro dias de folia de rua e de clubes.
A rainha daquele ano foi uma bela morena residente no Cristo Redentor. Chamava-se Escolástica, mas aos mais íntimos pedia que a tratassem por Luana.
Naquela época, Barbosa era casado. Tinha medo da mulher, porém, feito um Tonico Bastos de Gabriela, longe da patroa, mostrava as unhas e se revelava um autêntico conquistador. Ninguém escapava ao bote de Barbosinha, famoso pelas conquistas e pelo número sempre crescente de filhos feitos em barrigas diversas.
Era uma animada noite de carnaval de rua. Os clubes desfilavam no Parque Solon de Lucena. No grande palco da Prefeitura postavam-se as autoridades e a imprensa também. A Rainha do Carnaval, idem. Ali, por direito de hierarquia e patente, Barbosinha reinava mesmo sem ser o Momo.
Marcava a rainha como Dunga marcava os atacantes da Argentina. De perto dela não arredava pé, desmanchava-se em gentilezas, em favores, em sorrisos, em oferecimentos. A bela morena, claro, se emocionava, dava sinais de aceitar e gostar dos galanteios.
Eu e Cícero cobríamos o carnaval para O Norte. Anotávamos tudo. Inclusive, os galanteios de Barbosinha. E quando o dia nasceu, lá na redação da Pedro II, a dupla, de comum acordo, informou ao distinto público que na noite de carnaval, na Lagoa, houve desfiles, animadas apresentações e o início de um romance entre o jornalista Sebastião Barbosa e a Rainha do Carnaval, a morena Escolástica, conhecida por Luana.
Barbosinha quase teve um ataque. Desmaiou, passou mal, levaram-no ao Prontocor para um daqueles repetidos atendimentos a que se submetia para fugir de confusões, mas a separação veio a cavalo. Não teve jeito. A mulher pediu o desquite. E Barbosa deu-se bem já que se casou com a bela Escolástica, com quem teve belos e inteligentes filhos.
JACUMÃ E O CARNAVAL
A imagem diz tudo, sem carecer de legenda. Ontem, na PB 008 que liga João Pessoa a Jacumã, a fila de carros era descomunal. Se esse povo vai se comportar, não aglomerar e coisa e tal, aguardemos. Pessoalmente, não acredito. Depois que encher o quengo de cachaça, o que menos se pratica é prudência. Daremos notícias.
NÍVER DE WASHINGTON LUIZ
Eu o considero um dos bons repórteres de rádio e tV da nossa terrinha. Além de ético e educado. Falo, claro, de Washington Luiz, que aniversariou esta semana e recebeu os merecidos abraços de amigos e familiares.
NIVER DE CHICO DE AMARO
Meu amigo de infância, ainda hoje morando em Princesa, agora ostentando vistoso bigode branco, mas com a mesma cara de valente dos tempos idos. Esse é Chico de Amaro, o aniversariante da semana.
E POR FALAR EM SAUDADE
E para fechar as Domingueiras, esta imagem de um passado não tão distante, reunindo pessoas queridas numa mesma mesa de bar. Hoje, caso alguém pensasse em repetir a foto, ali não apareceriam mais Martinho Moreira Franco e Paulinho Soares, convocados que foram para abrilhantar as coisas de Deus.
5 Comentários
Tião, é verdade que Barbosinha vivia em Santa Cruz de la Sierra , na Bolívia e de lá mesmo subiu para o andar de cima ?
Eu soube que ele morreu no Chile
No carnaval de 2020, um grito
era ouvido pelas ruas das cidades:
“Ei….vá tomar no…..”.
Se tivéssemos carnaval agora em
2021, com certeza, o mesmo grito
ecoaria nos blocos carnavalescos.
Só que teriamos mais palavras acrescidas; um advérbio de lugar,
e um adjetivo.
E esse novo grito explodiria com
a força oculta de mais de 238 mil
vozes emudecidas pela morte.
EM PLENO CARNAVAL SONOS FEITOS
DE PALHAÇOS, MESMO SEM QUERER.
POIS É!
AS MÉDICAS RICAÇAS DE MAMAUS,
OUTROS COLEGAS TAMBÉM
MÉDICOS, QUE FURARAM A FILA
DA VACINAÇÃO FORAM
EXONERADOS.
AH, NÃO SE ALEGRE!
TODOS TOMARAM A SEGUNDA
DOSE DA VACINA, E NO DIA
SEGUINTE PEDIRAM A DEMISSÃO .
OU SEJA FORAM EXONERADOS À
PEDIDO.
UMA PIADA CARNAVALESCA DE HUMOR
NEGRO!
E NÓS SOMOS OS PALHAÇOS?
O correspondente do jornal americano
Washington Post pegou Covid-19, no
Rio de Janeuro. Terrence McCoy e a
esposa procuraram atendimento
médico, e receberam do medico que
os atendeu a prescrição de Ivermectina.
O jornalista narrou a experiência em
um artigo publicado ontem no jornal
para o qual trabalha. E ele se mostra
estupefato com o fato de ser medicado
com remédio usado para tratar parasitas em gado.
Vexame internacional!