DOMINGUEIRAS DO TIÃO

OS BARES

Os bares do meu tempo, os de tempos mais antigos,  ah, os bares, onde os esconderam?

Quando aqui cheguei a Bambu já não existia mais. Tinham fechado as portas da mais famosa e boemia churrascaria da cidade e, poucos dias após a minha chegada, derrubaram as suas paredes de tabocas de bambu. A Lagoa ficou sem o seu marco. Parece que Virginius da Gama e Melo morreu por causa disso , pois meses depois encomendava sua alma ao céu.

Cheguei, ainda, a tomar umas no Bar do Grego, que ficava ali na descida para a Lagoa, na Rua Barão do Abihay. Segundo Biu Ramos, o grego era um senhor de boa idade, casado com uma fogosa paraibana, que distribuia gentilezas a gregos e  troianos.

Os cabarés da Maciel Pinheiro quase não alcancei. Quando aportei na cidade de João Pessoa os motéis já tomavam conta da estrada de Cabedelo e as moças tidas como de respeito davam mais do que xuxu na serra.

Lembro que o então juiz Mário Moura Rezende declarava guerra solitária  a proliferação desses motéis, alegando que neles emburacavam, além das mariposas noturnas, mocinhas de menor, seduzidas pela dinheirama de uma casta formada por velhotes ricos. A guerra doutor Mário não ganhou, mas meteu medo nos donos dos motéis que passaram, pelo menos naquele período, a pedir as carteiras de identidade dos frequentadores.

Foi numa dessas inspeções que se deu o maior reboliço num dos motéis de Cabedelo. Negócio seguinte: Um delegado de polícia, em plena ronda, conferia as carteiras de identidade das pessoas, quando descobriu que a da mulher dele estava no meio. Ele se espritou, deu a mulesta dos cachorros, ameaçou matar todo mundo, arrombou a porta do quatro (igualzinho ao que fez aquele Licurgo recentemente), mas em vez de pânico, viu a mulher sair e enfrenta-lo de homem para homem, recomendando que se acalmasse pois não tinha medo de levar chifradas.

De bares em bares, chegamos ao de Seu João, no Grande Ponto, ali no centro da cidade, local dos penduras dos jornalistas. E chegamos para lembrar aquele acontecido com o jornalista Franto Júnior. Ele entrou no banheiro levando uma massaroca de jornais, demorou um bocadão, depois saiu todo ensacado, a camisa impecavelmente enterrada na calça. Enquanto caminhava, porém, fez alguns movimentos com a perna manca, permitindo que a camisa ensacada escapulisse na parte traseira, exibindo, detalhadamente, um círculo de bosta em formato de cu.

 

DE PERUCA E SAIA RODADA

Ontem a noite o radialista Maurilio Batista informou ao colunista que vos fala o seguinte: “Tião, vou comprar uma peruca loira e uma saia rodada. Quem sabe se, com essa indumentária, encontro um bofe de cabelos pintados que pague as minhas contas e ainda me dê um carro importado!”

Esse Maurílio…

 

NIVER DE DOUTOR MIGUEL

Ele é um magistrado com M grande, bem grande, enorme. E é, também, uma figura fantástica. Sou seu fã e digo isso com o peito estufando de orgulho.  De quem falo? Claro que é de Doutor Miguel de Brito Lira, o juiz, o quase desembargador, que esta semana arrancou mais uma folhinha do calendário.

 

DIONISIO DE VITALINA

E no mesmo embalo registro os 70 anos do meu amigo de infância Dionísio de Vitalina, marido da minha amiga de infância Lourdes de Carmélia Grossa e de Pedro Fogueteiro, ambos os dois entronizados como os Reis do Cancão, orgulho de Princesa.

 

NÍVER DE RICARDO LUCENA

E para fechar o firo, mando o meu abraço festivo ao amigo, colega, parente e aderente Ricardo Sérgio Freire de Lucena, o filho do meu amigo e parente Joseride Lucena, pelo seu aniversário.