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DOMINGUEIRAS DO TIÃO

21 de março de 2021

A IGREJA QUE NASCEU DE UMA HISTÓRIA DE  AMOR

Com a devida permissão de Ramalho Leite, historiador de fato e de direito, hoje eu vou me reportar a uma interessante história de amor acontecida em Bananeiras, sua terra natal e minha terra natal por adoção.

Quem visita Bananeiras fica apaixonado pela paisagem e pela Igreja de Nossa Senhora do Livramento.

Só que pouca gente sabe a origem dessa igreja.

Fiquei sabendo dela através do baú de Francisco Florêncio, o historiador de Princesa, do Brasil e do mundo.

Ele me mandou um documento antigo, do século 18, com o seguinte bilhete:

“Olha a preciosidade, uma pequena história e descrição de Bananeiras, de 1855.

Lá consta o episódio do homem branco  capturado por índios selvagens, que, pouco antes de ser sacrificado nas chamas, é salvo por uma índia que depois se casa com ele.

Esse mesmo episódio é contado atualmente com mais floreios, a partir do historiador Novaes Jr.

Mas há uma diferença importante: na história de 1855 o nome do homem era Filipe Ferreira, e atualmente é Gregório da Costa Soares. Ele construiu uma capela (N. S. do Livramento) como promessa.”

A narrativa, com a linguagem da época, é esta que vai publicada a seguir:

A dúvida levantada por Francisco Florêncio foi esclarecida por Douglas Lucena, ex-prefeito da cidade e filho da dona do cartório de registro de imóveis.

Segundo ele, Gregório foi o doador do terreno para a construção da igreja e até exibe a cópia do livro de registro, com data de 1763:

Bem, entre as duas eu prefiro a história da índia que salvou o branco e com ele se casou e que, em consequência, surgiu a igreja como forma de agradecer a Nossa Senhora do Livramento pela graça alcançada. É mais bonita, tem mais romantismo, um sabor de quero mais. Porém, deixo o assunto em aberto. Quem sabe, Ramalho Leite não aparece aqui semana que vem com a versão definitiva!

 

NIVER DE MAIVADO

Marcos Maivado Marinho é um amigo que conquistei à distância, a admiração surgindo depois de cada leitura dos seus escritos, as parecenças dele comigo no jeito de se comportar (embora ele seja muito mais aguerrido e valente), os processos judiciais em comum, essas coisas. Só sei que surgiu uma amizade entre as partes que ninguém ouse destruir. Esta semana o velho tronco de baraúna aniversariou. Não houve comemoração tumultuada por causa do mardito vírus, mas ele torou umas rainhas com guiné ao lado da família. No que fez muito bem.

 

NIVER DE ZEZÉ

A minha cunhada Maria josé Rocha Lima, esposa do meu irmão Miguel Lucena Filho, comemorou mais um aniversário esta semana. A ela o meu abraço de felicitações.

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5 Comentários

  • Reply Zé Bedeu 21 de março de 2021 at 07:41

    Com os contos de Ramalho Leite eu gosto de fazer paródias no estilo Rolando Lero. Mas o nobre Tião nunca pública meu comentário kkk…O bom da vida é a canalha.

  • Reply Delfos 21 de março de 2021 at 11:17

    Será que hoje tem churrasco no
    Palácio da Alvorada?
    E os convidados usarão máscara
    junto com o aniversariante?
    Obedecerão o distanciamento social?

    Ontem, o presidento foi testar a
    sua popularidade junto aos
    pobres do bairro Chaparral, em
    Taguatinga, entorno de Brasilia.
    Talvez pensando que receberia
    agradecimentos….
    Deve ter saído frustado!

    Vai ver ele acreditou na lorota
    do Guedes sobre a ida ao
    supermercado.

  • Reply Delfos 21 de março de 2021 at 11:37

    Segue a novela da nomeação do novo ministrk da saúde.
    A nova versão do enredo estaria
    fundamentada na Lri 8.112/1990
    que trata do regime jurídico dos
    funcionários públicos civis da União,
    das autarquias, e das fundações
    federais..

  • Reply CHICO FLORENCIO 21 de março de 2021 at 21:18

    Existe uma outra versão da lenda do “churrasco de português”, que coincide com o nome do doador do patrimonio para a capela, que seria a origem da atual matriz de Bananeiras. Veja mais em “https://puromountainbike.com.br/conheca-bananeiras”.
    Eu tenho uma dúvida: a presença de indios canibais nessa região, nos meados do séc 18. Depois da “guerra dos bárbaros” (1690-1710), os coitados dos indios já tinham sido expulsos ou metidos em reservas ou missões. Com a palavra os historiadores de Bananeiras ou região.
    Mais dados sobre Bananeiras, vide “https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pb/bananeiras/historico”

  • Reply Paivinha 21 de março de 2021 at 22:20

    Hoje eu senti falta do artigo de dona Cacilda. Minha estimada conterrânea brindou os eleitores desse blog por dois domingos seguidos. Deveria dar continuidade, pois tem talento para escrever.

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