A CHUVA
A chuva nos pegou em Água Fria, na casa dos cunhados Luiz e Tânia, onde estávamos tomando café e comendo bolo baêta. Chegou forte, fazendo zoada nas telhas e escurecendo o tempo.
E nada de passar. Foi um tirinete inteiriço, impressionante, até trovão teve.
Os cunhados ofereceram hospedagem, mas decidimos dormir em casa mesmo.
O carro foi chamado, demorou, mas chegou .
E aí começou o drama.
Por onde ir?
Tentamos pela Prefeitura, mas o açude não deixou.
Outro açude apareceu pras bandas do Geisel, invadindo toda área do cajueiro.
Filas triplas de carros se formaram, uns apagaram o fogo quando a água atingiu os motores, outros foram estacionados nas calçadas, muitos faziam a volta no meio do tumulto, enquanto nosso motorista entrava por ruas estreitas a procura de uma saída.
E os lamentos dele!
– Ai meu Deus! -, gritava a cada buraco, a cada estrondo do pneu ao cair nas crateras, que não eram poucas.
Depois de muito rodar, conseguimos alcançar a BR, que também se encontrava superlotada com os carros que entravam naquele acesso para Mangabeira.
Finalmente em casa depois de tantos arrodeios, o jeito foi tomar uma lapada de Alcatrão com limão, tirar a roupa molhada, se enxugar e cair na cama. Entre um espirro e outro.
SEU DÉ
Quando Seu Dé se candidatou a prefeito em determinada cidade do Vale do Piancó, foi orientado por um desses multimídias metidos a sabido a contratar mocinhas do lugar para, juntas, gritarem seu nome durante as passeatas.
Dito e feito.
Contratou as belas mocinhas e lá se foi pelas ruas com elas atrás gritando “Seu Dé! Seu Dé!”
Só que a turma do outro lado se juntou e saiu atrás fazendo coro.
Elas gritavam “Seu Dé!” e a turma respondia “Eu como!”
SÃO PEDRO
E não é que ainda tem forró por aí! Gutemberg Cardoso postou nas redes sociais fotos do São Pedro de Belém. Pelo que se vê nas imagens, a festa foi bastante animada. Pode conferir.
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