GORDO
O amigo Marcos Pires escreve hoje sobre como foi a sua vida de gordo. E eu me transportei para os tempos de antigamente, quando ser gordo era prosperidade. Era mesmo. As pessoas diziam que “fulano” voltara rico de São Paulo, porque chegara com um rádio transistor pendurado no ombro, vestido com roupa chique, sapato idem e… gordo.
“Engordou, tá rico”, dizia Luiz Gonzaga reproduzindo os comentários de seus conterrâneos de Exu ao vê-lo de volta aos braços de Januário depois de longo e tenebroso inverno.
Atualmente estou acima do peso. O bucho cresceu. Não consigo mais enxergar, com a mesma facilidade de outrora, as coisas lá de baixo. E fico dividido entre as preocupações da “conja” com o tamanho da minha cintura e as considerações dos antigos conterrâneos que, decerto, me considerariam quase rico por causa dos quilos a mais.
No meu caso particular, o que me lasca é o doce. E se for doce de leite, então, nem se fala. Como, se deixarem, um pote de uma vez. E isso eu reconheço, aumenta o peso e bota em cima da cabeça a foice da diabetes.
Mas a minha irmã Neci acaba de enviar uma receita da nutricionista da outra irmã Dorinha ensinando como ficar magro sem deixar de ser feliz.
Vou experimentar e depois eu conto o resultado.
NIVER DE 1BERTO
Ontem foi o aniversário de 1berto de Almeida. E quem é 1berto de Almeida? Simplesmente, um homem de bem. E além de ser um homem de bem, é um baita escritor. E além de ser uma baita escritor, é um cronista fenomenal. E, além de cronista fenomenal, é o texto mais caprichado, poético e arretado que eu já li. E além de tudo isso, é meu amigo, um amigo do peito, do peito esquerdo, aquele peito que dá guarida ao coração.
NIVER DE RAQUEL
Raquel Lucena também aniversariou. Para os que não sabem, ela, Raquel, é minha sobrinha, filha da minha irmã Nininha e do meu saudoso cunhado Sebasto. Amo essa menina e ela sabe disso. É amor quase de pai.
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