Domingueiras do Tião

 

AINDA DONA JANJA

Passei os últimos anos da minha vida defendendo a esquerda e, por isso, recebendo críticas da direita.Bastou, porém, fazer uma crítica aos luxos da primeira dama do Brasil para a esquerda esquecer todos os louvores que me fazia e descer a lenha no meu lombo.

E olhem que estou apenas querendo ser neutro, querendo ser jornalista, me esforçando para  não ter mais partido, dar ao leitor a opinião isenta de quem não acha um lado bonito e outro feio.

Advirto que não ofendi a pessoa da primeira-dama, apenas achei que ela está atrapalhando o marido com seus luxos fora de época. Até me penitencio pelo caso de Lisboa. Ela não foi luxar na butique, apenas comprou uma gravata para o marido e pagou com o seu cartão pessoal. Também lembro que a primeira-dama tem bom emprego, ganha bem e pode comprar, sim, a gravata, a camisa ou outra indumentária que lhe der na telha.

Mas é sabido por todos que a primeira-dama já entrou em conflito com ministros da intimidade do Governo ao forçar a barra para comprar uma mesa de R$ 200 mil para seu gabinete de trabalho(?) e que a compra não foi autorizada pelo chefe da Casa Civil, Rui Costa, que considerou aquele gasto um exagero que respingaria na pessoa do presidente.

A presença ostensiva da primeira-dama nas solenidades também é motivo para falatórios. Ela bem que poderia ser mais discreta. As primeiras-damas que a antecederam apareciam apenas o necessário, a atual está aparecendo mais do que o próprio presidente.

Isso não é querer mal a Lula ou a Janja. É apenas uma opinião que pode ser acatada, descartada ou até mesmo criticada pelos apaixonados que a tudo perdoam quando o assunto é do seu agrado e a tudo condenam quando o que se fala dói nos seus calos.

 

MOZART, O AGITADOR

Na minha modesta opinião, não há agitador cultural na terra paraibana que supere, em talento e agitação, o grande Fábio Mozart. Divulga a cultura, ele próprio faz cultura e, achando pouco, mantém a sua Rádio Barata em evidência, tornando-a o assunto mais comentado em Oropa, França e Bahia.

Viva Fábio Mozart!