A CASA DE ALDO LOPES
Acalentei por muitos anos o sonho de voltar a morar na terra onde nasci. Construiria uma casa na rua da minha infância e reencontraria os amigos que povoaram a meninice de um ex-menino que nunca se livrou da saudade do seu tempo.
O sonho morreu. Ou melhor, está morrendo. Não tenho mais tempo, a vontade arrefeceu, me acomodei.
Mas nem todos são como eu.
Aldo Lopes, que deixou a terra como retirante igual a mim, disse que voltaria e voltou.
Subiu a Serra dos Bernardinos e fincou no seu chão as estacas da permanência. Fez a casa e, dela, avista o seu mundo lá embaixo. Vê Princesa, avista Afogados, deslumbra as vistas com os baixios de Manaíra e se dá ao desfrute da testemunhar o nascer do sol no Vale do Piancó.
Inveja eu sinto, não nego, não tenho como negar. Faltou nas minhas veias o correr do sangue de Ronco Grosso, o sangue cangaceiro do homem que cegou o olho de Lampião para me fazer fugir da acomodação lampeônica comum aos que se agastam ao primeiro susto.
E Aldo, cruel, malvado e tirânico, ainda me convida a ir com ele à Serra dos Bernardinos limpar a vista com a paisagem que ele descortina lá do alto.
NA ESTAÇÃO
Jantamos, eu e Dona Cacilda, na Estação de Bananeiras, ao lado dos cunhadoS Marcondes e Adriana e dos amigos Fábio e Andreza. A comida, como sempre, excelente. E a degustação de Rainha com frutas de variados tipos, um primor. Só o preço continua salgado, mas nem tudo é perfeito, não é mesmo?
NO ZÉ AMÉRICO
A Turma do Cuscuz se reuniu ontem na Feira do Zé Américo para comer cuscuz com bode e café com leite para ajudar na descida.Aí na foto estão MarCos Burrego, Antônio Belarmino e a esposa Solanea, Emanuel Arruda, Manoel Arnóbio, Luciano Arroz, Yure Mariano e Tadeu Florêncio.
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